Voltar à Página da edicao n. 370 de 2007-03-06
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Estrada para o Pereiro gera polémica

A reformulação de uma estrada no concelho da Covilhã foi um dos temas mais acesos na última sessão da Assembleia Municipal

> Cátia Felício

Foi anulada a adjudicação da estrada entre São Jorge da Beira e Pereiro. Hélio Fazendeiro, deputado municipal da oposição (Partido Socialista), não se mostrou satisfeito e apresentou um voto de protesto na última sessão da Assembleia Municipal da Covilhã, dia 2 de Março. Em resposta, Fausto Baptista, presidente da junta de freguesia de São Jorge da Beira disse que a estrada já tem vários quilómetros de alcatrão e mostrou estar de acordo com a decisão da autarquia. Em causa está a necessidade de optar por uma solução que envolva menos despesas. A autarquia diz que a estrada vai ser construída, mas com um outro projecto, “mais barato”. A moção foi rejeitada com 11 votos a favor, ganhando, como habitual, a maioria social-democrata. João esgalhado, vice-presidente da autarquia, garante que a estrada vai estar concluída até ao final do mandato.
Ainda nesta sessão da Assembleia Municipal, Telma Madaleno propôs a colaboração entre a autarquia e a UBI para a criação de uma carta de inventário do património arquitectónico do concelho. A proposta foi remetida pela Mesa da Assembleia Municipal para o município.
A adjudicação de empréstimos bancários e a constituição do conselho municipal de educação foram outros temas focados. Luís Barreiros, em relação às críticas apontadas, diz que “a oposição diz hoje o que diz sempre sobre os empréstimos”. Adianta ainda que a câmara está com esta operação a reduzir o “spread”. Reforçando a ideia de que a autarquia está de boa saúde financeira, nota que este “é um acto de boa gestão”.
A Assembleia Municipal da Covilhã aprovou o projecto de reestruturação financeira da autarquia. A proposta foi aprovada pela maioria PSD, com 10 votos contra vindos da oposição.
A Constituição do Conselho Municipal de Educação foi outro dos temas da ordem do dia. Ascensão Simões sugeriu que fosse incluído, nesse conselho municipal, um membro da Academia Sénior. João esgalhado diz que “estamos a retomar o processo e a corrigir alguns lapsos”. A moção foi aprovada por maioria, com seis abstenções e um voto contra.
A aquisição dos 148 fogos construídos em empreendimento de habitação de custos controlados, no Tortosendo, também foi aprovada, levando apenas três votos contra.

 






Data de publicação: 2007-03-06 00:00:01
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