Voltar à Página da edicao n. 368 de 2007-02-20
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A pós-graduação em Termalismo decorre no CFIUTE

Termalismo na UBI

O Centro de Formação e Interacção UBI – Tecido Empresarial (CFIUTE) acolhe, desde o passado sábado, a primeira pós-graduação em Termalismo. Uma formação com objectivos muito específicos que vai permitir às estâncias termais da região ganharem algumas mais valias.

> Eduardo Alves

As obras do Complexo Termal de Unhais da Serra estão já em fase de acabamento. Trata-se de uma infra-estrutura que vem juntar-se a Manteigas, Monfortinho, Meda e outras que existem na Beira Interior. Foi a pensar nas necessidades destes complexos “e também nas mais recentes evoluções científicas e tecnológicas”, que a UBI decidiu promover a primeira pós-graduação em Termalismo.
Segundo António Jorge Santos Silva, coordenador científico desta acção e médico hidrologista, “este curso vem no momento certo para que sejam lançadas as sementes para que a UBI se possa afirmar como ponto de investigação nesta área”. Este médico lembra que a Universidade da Beira Interior tem entre os seus docentes e colaboradores, “nomes ligados às estâncias termais da região”. E foi a pensar “nos mais recentes desafios que são colocados a este tipo de complexos”, que a instituição, através do CFIUTE, decidiu apoiar esta pós-graduação.
Médico hidrologista com mais de duas décadas na área, António Santos Silva conhece bem a área do termalismo. Este apaixonado confesso pelas termas espera agora “conseguir formar um grupo de pessoas capazes de dar resposta às novas necessidades do termalismo”. As concepções tradicionais das termas, “quer na área medicinal, quer na vertente do lazer, estão a mudar”, explica o coordenador do curso. Segundo o mesmo, “hoje existe todo um conjunto de novas funções que os utentes dos complexos termais exigem”.
Um vasto conjunto de formadores integra o corpo docente desta pós-graduação. Desde docentes das áreas da gestão e marketing, passando por médicos e engenheiros, “há de tudo um pouco”. António Jorge Santos Silva garante que desta forma, “os formandos estão perante um curso bastante abrangente”. Uma pós-graduação “mais vasta do que a de hidrologia”.
Também o reitor da UBI, Manuel Santos Silva esteve presente na primeira sessão desta formação. O responsável máximo pela UBI mostrou-se confiante no aproveitamento que está já a ser dado ao CFIUTE. “Um edifício que nasceu para ligar ainda mais a universidade ao meio envolvente”. O reitor adiantou mesmo que o edifício será inaugurado oficialmente no próximo dia 3 de Março.
No que respeita à pós-graduação em Termalismo, Santos Silva sublinhou o carácter pioneiro desta formação. A UBI “está mais uma vez a conseguir assumir-se pela qualidade e diferença”, lembrou o reitor. O responsável pela instituição de ensino superior espera agora continuar este tipo de formação técnica, pensada para as necessidades regionais, na UBI.

> g-travasso @ hotmail . com em 2007-02-21 15:52:52
É um bom curso sem dúvida! Mas acho que deviam mostrar e clarificar os critérios de selecção para esta pós-graduação, uma vez que, pessoas que se inscreveram no mesmo não foram selecionadas sem saberem quais os critérios de selecção. Algumas dessas pessoas tinham o curso de Turismo e Lazer que tem bastante que ver com o assunto. Porém, nenhuma destas pessoas foi seliccionada! Será que os outros candidatos tinham cursos que se adequavam mais ao tema? Ou será que isso não interessava? É só uma questão a ser esclarecida por quem de direito. Gabriel Travasso


A pós-graduação em Termalismo decorre no CFIUTE
A pós-graduação em Termalismo decorre no CFIUTE


Data de publicação: 2007-02-20 00:00:00
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