O “Óscar” foi o primeiro de muitos

Cerca de dois anos após ter entrado no curso no curso de Ciências de Comunicação da UBI teve lugar um acontecimento que me encheu de orgulho: a publicação do meu primeiro texto no Urbi. Foi na edição 43, de 28 de Novembro do ano 2000, e versava sobre uma peça de teatro intitulada “Óscar”, apresentada pelo Teatro de Marionetas do Porto por ocasião de mais um Festival da Covilhã. Hoje, à distância de seis anos, voltando a olhar para o texto com atenção, os motivos de orgulho não deveriam ser muitos, mas, ainda assim, cá continuam. Afinal de contas, foi a primeira vez que o meu nome apareceu num jornal e também a primeira vez que me apresentei como aspirante a jornalista. Seguiram-se então vários textos até que no terceiro ano do curso tive a primeira cadeira em que, finalmente, iria ser avaliado pela tão ansiada componente prática da minha aprendizagem. Apesar de registar novo orgulho ao ver notícias assinadas por mim serem publicadas no Urbi, fica o lamento de apenas no final do semestre me terem sido feitas as necessárias críticas construtivas para me explicarem o que estava mal e o que deveria ter sido feito de forma diferente. Até que no quarto ano, na cadeira de Atelier de Jornalismo, com o professor João Canavilhas tive o necessário e produtivo acompanhamento. Levei muito na cabeça, cometi muitos erros, houve muitas frases cortadas de cima abaixo, mas considero que aprendi a escrever e a fazer melhor jornalismo nessa altura. Terminado o curso, o Urbi nunca saiu da minha lista de favoritos, consultando-o regularmente. É com agrado que constato a introdução das novas funcionalidades, que abrem um leque de opções que no “meu tempo” ainda não existiam. Por tudo isto, o Urbi continua no bom caminho e acredito que estes serão apenas os primeiros sete anos de uma “aventura” que está longe de conhecer o seu epílogo.

Ricardo Cordeiro

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