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Jornal Online da UBI, da Covilhã, da Região e do Resto
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O misterioso caso do Ecoponto desaparecido

Enviado por: manuel_moreira@walla.com
Continuam as buscas da polícia pelo bairro de Santo António, Covilhã do ecoponto amarelo, desaparecido não se sabe bem quando, da rua Morais do Convento, logo em frente da residência universitária. Há tem quem defenda que tal ecoponto nunca existiu, argumentando que os senhores da Câmara Municipal responsáveis pela manutenção dos supracitados ecopontos, têm uma aversão pela separação do plástico e querem apenas fazer a reciclagem do papel/cartão e do vidro. Claro que não podemos confiar em tais teorias absurdas. O que é um facto é que o ecoponto amarelo não está lá e os pobres coitados com consciência ecológica, de entre a milhena de estudantes universitários moradores nas residências de Santo António, têm de confiar na fé e acreditar que se colocarem os sacos com embalagens de plástico e latas junto dos outros ecopontos, o pessoal que faz a recolha terá a generosidade de fazer o encaminhamento devido. Mas já que estamos numa de falar de separação de lixos e residências universitárias, aproveito esta oportunidade para relembrar a quem de direito, a grande oportunidade que é a existência de acção social aqui na nossa UBI, para a formação de consciência cívica na mentalidade dos alunos bolseiros/residentes. Vou-me explicar melhor: se uma das regras da residência fosse a obrigatoriedade da separação de lixos, parece-me que toda a gente ganharia: Ganhavam os residentes que já fazem a separação dos lixos porque ficariam com o seu trabalho facilitado. Ganhavam os residentes que têm consciência ecológica, mas que, ou por não confiarem num sistema que se “esquece” de colocar um dos ecopontos num local acessível, ou simplesmente por preguiça ou inércia, não fazem a separação. Ganhavam os outros residentes, que aprenderiam uma lição valorosa da vida: a universidade não serve apenas como veículo de transmissão de conhecimento. Ganhava a cidade da Covilhã. Ganhava o país – basta que um por cento dos residentes mantenha o hábito ao longo da sua vida de separar o lixo, para ser benéfico para o país. E certamente será mais de um por cento. Ganhava o planeta, que ficaria um pouco menos sujo. Mas isto são só ideias esparsas. Façam o que quiserem com elas...


Data de publicação: 2007-01-23 10:39:13
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