Teatr’Ubi com falta de apoios

A direcção do Teatr'Ubi queixa-se da falta de interesse que diz sentir em relação às actividades que tem vindo a desenvolver.

Em época de preparação para a nova peça, a apresentar ao público no dia 1 do próximo mês de Março, a direcção do teatro queixa-se de falta de apoio das instituições locais. Neste momento o teatro conta apenas com as verbas atribuídas pela Federação Calouste Gulbenkian e pela Delegação Regional da Cultura do Centro. A Câmara Municipal da Covilhã e mesmo a Universidade não têm prestado grande auxílio às iniciativas desenvolvidas. Nos seus 18 anos de existência ainda não lhe foi atribuída uma sala fixa para os ensaios pelo que estão agora a ensaiar no Teatro-Cine da Covilhã. De acordo com Rui Pires,presidente do Teatr'Ubi, desde 2003 que a Associação Académica não patrocina as actividades do Teatr’Ubi e “ a universidade está apenas a suportar, três dias por semana, os gastos de alojamento do novo encenador.
Após a participação no Congresso Ibérico-Americano de Teatro Universitário, no passado mês de Novembro, na Costa Rica, era vontade da organização do Teatr’Ubi que o próximo congresso se realizasse na Covilhã. No entanto, “a universidade não garantiu as condições necessárias”.
O Teatr’Ubi tem de momento uma nova peça em mãos que está a ser suportada a nível técnico e administrativo pela Associação de Teatro e outras Artes do Distrito de Castelo Branco (ASTA). A peça, cujo tema são os sete pecados capitais, conta com a participação de seis actores e com a encenação de António Abernú, que soma já alguns trabalhos no Teatr’Ubi. Em conjunto com a nova peça, a direcção do Teatr’Ubi está ainda a organizar o XI Ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior a realizar no próximo mês de Março cujo cartaz será apresentado em meados do mês de Fevereiro e contará com a participação de grupos de teatro de seis países diferentes.