Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 363 de 2007-01-16 |
Covilhã entre as melhores cidades do País
A Covilhã aparece numa análise feita pelo semanário Expresso a um conjunto de 50 cidades portuguesas como a 14ª melhor do País e a primeira da região, depois de conferidos os vinte parâmetros em estudo.
> Notícias da CovilhãCastelo Branco, Guarda e Fundão são as localidades da Beira Interior que se seguem, na 34ª, 35ª e 36ª posição, respectivamente. Mas nos vinte aspectos observados em quase todos a Covilhã tem melhor classificação que as restantes três da região.
Os equipamentos sociais são o aspecto em que a Covilhã mais se destaca, seguido da capacidade de atracção estudantil, para a qual o semanário chama a atenção. Numa classificação de zero a cem, neste parâmetro a cidade serrana reuniu 65 pontos. A segurança e o desempenho económico são as restantes áreas em que, segundo o Expresso, a Covilhã é melhor.
Na análise, é no património e no item governança e cidadania que a Cidade Neve fica a perder. Aliás, estes são mesmo os dois aspectos estudados que colocam a Covilhã abaixo de Castelo Branco, Guarda e Fundão, com apenas 35 pontos.
No extremo oposto, a nível de equipamentos sociais só Lisboa, Coimbra e Porto surgem à frente da Covilhã. No que toca a animação nocturna a Covilhã está no mesmo patamar que Coimbra e Porto. Já relativamente à segurança, as quatro cidades da Beira Interior são equivalentes e a nível global estão bem classificadas.
Castelo Branco superioriza-se às cidades vizinhas no comércio e governança e cidadania. Já a Guarda é melhor nas acessibilidades, fluidez de tráfego e património. Numa análise à oferta cultural das quatro cidades da região, os seis jornalistas que elaboraram o ranking destacam a Covilhã com 60 pontos, o Fundão aparece com 55, Castelo Branco com 40 e a Guarda com apenas 35.
No pódio da classificação geral aparece Lisboa como a melhor cidade portuguesa, Guimarães em segundo e Évora e Porto em terceiro. O estudo foi feito ao longo de dois meses, em que o grupo de seis jornalistas percorreu as 50 cidades.
A intenção era ter uma amostra significativa. Incluíram-se todas as capitais de distrito do Continente à partida, acrescentou-se um lote alargado de cidades de dimensão média e aglomerações muito dinâmicas caracterizadas por grandes transformações urbanísticas, assim como algumas cidades com menos de 17 mil habitantes.
Os autores reconhecem que uma análise com estas características resulta sempre de “alguma subjectividade”. No entanto, falam num trabalho “sério”, “resultado da nossa sensibilidade e do nosso entendimento do País”.
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