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Serranos despedem-se da Taça de Portugal

O Sp. Da Covilhã entrou encolhido e deu 45 minutos de avanço ao seu adversário. Quando quis pegar no jogo, o técnico Vítor Cunha arriscou, mas faltaram sempre soluções atacantes para desfeitear um adversário mais forte. A derrota por 1-0 é o fim da aventura na Taça.

> Andreia Sofia Aleixo
> Helder Filipe Prior

Depois da já típica paragem de Inverno, esperava-se que os "Leões da Serra" entrassem no novo ano com o pé direito, mas tal acabou por não suceder. Os serranos foram sempre um adversário demasiado fácil para um Mafra bem organizado e com uma circulação de jogo acima da média. O resultado final acaba por espelhar aquilo que as duas equipas fizeram em campo, mas os adeptos que se deslocaram ao Complexo Desportivo da Covilhã mereciam assistir a um melhor espectáculo. O dia 7 de Janeiro marca o fim da aventura serrana na Taça de Portugal.
Os primeiros minutos do jogo mostraram o cariz de toda a partida. O Mafra entrou com um ritmo demasiado lento, mas as despesas teriam de ser assumidas pela equipa da casa. A formação orientada por Filipe Ramos tentou segurar o nulo, por vezes com dez homens atrás da linha da bola, mas à medida que foi crescendo no jogo acabou por fechar os espaços e dominar o encontro. Com pouca imaginação, e sempre com dificuldades para dominar o meio-campo, o Sp. Da Covilhã revelou incapacidade na transposição defesa – ataque e, por isso, nunca constituiu verdadeiro perigo para a baliza de Luís Ferreira. A melhor oportunidade de golo para os serranos surgiu ao minuto 23, mas o avançado Gomes não aproveitou o excelente passe de Bruno Nogueira e o melhor que conseguiu fazer foi atirar fraco contra as pernas do guardião do Mafra. Os forasteiros acabaram por chegar à vantagem ao minuto 44 quando, após uma perda de bola da defensiva serrana, Luís Pinto desferiu um remate colocado ao ângulo esquerdo da baliza de Igor.
A segunda parte trouxe mais do mesmo, ou seja, um Sp. Da Covilhã adormecido e incapaz de evitar o contra-ataque adversário. Quando quis pegar no jogo, Vítor Cunha substituiu Piguita por Luizinho e efectuou alterações tácticas, mas faltaram sempre soluções atacantes e, sobretudo, espaço para jogar. A vitória do Mafra acaba por se ajustar perfeitamente, num jogo que ditou o afastamento dos serranos na Taça de Portugal.
Para Vítor Cunha, "o Mafra foi melhor tanto no plano individual, como no colectivo e aos jogadores do Sp. Da Covilhã faltou a concentração necessária para concretizar lances de golo". Do lado do Mafra, Filipe Ramos afirma que os seus jogadores "fizeram um jogo inteligente".






Data de publicação: 2007-01-09 00:05:00
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