Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 362 de 2007-01-09 |
Hemodiálise continua adiada
Ao que tudo indica, só no início da Primavera deste ano deverá abrir o Centro de Hemodiálise da Covilhã, cuja construção começou há mais de dois anos. A novidade foi adiantada por um dos sócios da Ibero-Imagem, na passada semana.
> Notícias da CovilhãA empresa detida em 51 por cento pela Fresenius Medical Care – especializada na área da nefrologia e aparelhos de tratamento renal – e no restante por três médicos do distrito de Castelo Branco, ainda aguarda por vistorias e, por isso, ainda não solicitou à Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) "nenhum pedido de licenciamento em saúde para obtenção de convenção" adianta a mesma fonte em declarações ao Diário XXI.
Para o licenciamento em saúde “é necessário que a entidade comprove ter licença de habitabilidade (passada pela Câmara Municipal) e um relatório de segurança certificado pelos Bombeiros", adianta a mesma fonte. Para licenciar o Centro de Hemodiálise é ainda necessária uma vistoria das instalações por uma comissão presidida pelo coordenador do Centro Regional de Saúde Pública do Centro que, até ao momento, ainda não ocorreu.
Por tudo isto, a abertura do Centro de Hemodiálise deverá demorar “mais de dois meses".
O Centro de Hemodiálise da Covilhã é um investimento de cerca de cinco milhões de euros (um milhão de contos) onde a Fresenius Medical Care detém a maioria do capital, participado pelos médicos Ernesto Rocha, Brito Rocha e Fernando Jorge. O objectivo da criação da estrutura prende-se com a necessidade de acabar com o drama de mais de uma centena de doentes renais da Cova da Beira que diariamente se debatem com incómodas e custosas viagens para a Guarda, Castelo Branco e, por vezes, a Abrantes e Coimbra, para receber assistência.
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