Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 360 de 2006-12-26 |
Comércio tradicional em crise
Os comerciantes do centro da Covilhã estão descontentes com as vendas, naquele que deveria ser o período mais proveitoso do ano. As duas horas de estacionamento que a Câmara Municipal e a ParqC oferecem aos clientes dos estabelecimentos não chegam para diminuir a revolta dos lojistas, que não sentem apoio suficiente das instituições competentes.
> Isaura CostaA azáfama das compras de Natal deixou de ser uma realidade para o comércio tradicional da Covilhã. Os comerciantes apontam o dedo ao SerraShopping e queixam-se da falta de apoios.
O SerraShopping, abrto há um ano, é uma das razões pelas quais o comércio se encontra nesta situação. Aquando da sua abertura, o comércio tradicional viveu o pior período natalício de sempre. Ainda assim, os lojistas acreditam que poderia haver espaço para todos se tivessem mais auxílio, nomeadamente da AECBP, Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor.
Miguel Bernardo , vice-presidente e presidente da comissão executiva da AECBP, lamenta “que os comerciantes assim pensem assim porque a associação há oito anos que prepara planos de animação, projectos de promoção, modelos de organização diferentes, formação aos seus associados e funcionários”. Afirma também que os comerciantes e empresários que resistiram às iniciativas “são os primeiros a dizer mal disto tudo”.A Câmara Municipal chegou a acordo com a empresa ParqC e oferece até dia 1 de Janeiro as duas primeiras horas de estacionamento a quem compre nas lojas do centro da cidade. Esta iniciativa agrada aos comerciantes, mas não basta para suprimir o seu descontentamento. Os lojistas falam já na morte do comércio tradicional.
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