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"Batuku Feeling"
As ondas do mar, as ilhas de Cabo Verde e a dança do Batuku compõem o vestido criado por Liliana Ribeiro e Vilma Pedroso
> Cátia FelícioUma dança tradicional africana, o Batuku, é a especiaria colocada por Vilma Pedroso e Liliana Ribeiro no vestido que desenharam para o concurso. A inovação, uma vez que criaram um tecido no espaço de confecção da Universidade da Beira Interior, foi para as jovens criadoras um dos motivos que levou o projecto à final.
Inspiraram-se nas ilhas de Cabo Verde e no poema Praia, de Mário Lúcio Sousa, por fazer referência à mulher cabo-verdiana e à dança do batuku. “Por isso é que os nossos tecidos são muito levezinhos: por causa da dança que tem muito movimento”, explica Liliana Ribeiro. Referindo que é mais complexo fazer o vestido de noiva que outra peça de vestuário, Vilma adianta que “são muitas coisas que temos que pensar, porque um vestido de noiva não é uma coisa que se usa todos os dias.” E mesmo os tecidos em que são feitos são muito mais difíceis de trabalhar, remata Liliana. “É muito mais cuidado em termos de confecção e mesmo na escolha dos tecidos”, conclui Vilma. Passar à fase final do Concurso Jovens Criadores Exponoivos é para estas estudantes uma forma de motivação. De acordo com estas alunas do último ano do curso Design Têxtil e do Vestuário, na UBI, pode ser uma primeira oportunidade de emprego. Vilma diz: “eu nunca tinha pensado em trabalhar em vestidos de noiva e agora, se calhar, até é uma hipótese a pensar”. Liliana acrescenta que “eles [responsáveis pelo concurso] dizem que tentam sempre arranjar oportunidades de estágio para os finalistas desta fase. Nunca se sabe… pode ser a primeira oportunidade de emprego”.
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