Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 358 de 2006-12-12 |
No segundo dia das jornadas A Condição Contemporânea – Colóquio do Centenário de Hannah Arendt a tendência foi, sobretudo, literária e sociológica. Manuel Pecellín Lancharro, da Universidade de Badajoz, enfatizou as presenças literárias na obra da pensadora alemã. Para o investigador espanhol, O Mercador de Veneza de William Shakespeare "é uma obra com repercussões importantes no pensamento de Arendt".
Seguiu-se a comunicação do sociólogo Nuno Amaral Jerónimo (UBI) que procurou fazer um exercício acerca do conceito de massificação e crise da cultura em Arendt. Contrariando a massificação geral defendida pela autora, o sociólogo afirmou que "nem todas as actividades da actual sociedade de massa constituem um entrave ao desenvolvimento cognitivo".
A conferência chegou ao fim com a comunicação de José Rosa. Para o professor da UBI "é sobretudo na acção humana que os milagres se verificam e a única solução possível para o problema de irreversibilidade é a faculdade de perdoar" sublinhou o investigador do Instituto de Filosofia Prática da UBI.
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