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No Dia 6 a vertente filosófica ganhou especial destaque

> Helder Filipe Prior
> Andreia Sofia Aleixo

José Manuel Santos, autor da primeira comunicação das jornadas, discorreu sobre os fins da polis e o sentido da política em Arendt. Partindo da classificação aristotélica dos modos de vida e das actividades humanas, a comunicação do docente da Universidade da Beira Interior centrou-se no estudo da categoria da praxis (acção) desenhando a linha de disjunção entre a pensadora e Aristóteles.
Educação ou Política foi a temática seleccionada por Ana Leonor Santos para estas jornadas. Através do conceito de natalidade e da respectiva associação arendtiana à essência da educação, a docente, cuja prova de mestrado foi recentemente distinguida com o prémio D. Dinis, debruçou-se sobre a crítica dirigida às novas pedagogias e à consequente confusão entre os domínios da educação e da política.
Miguel Morgado, da Universidade Católica Portuguesa, veio até à Covilhã para explanar algumas das apropriações do pensamento de Montesquieu levadas a cabo por Arendt ao longo da sua obra, nomeadamente a caracterização do despotismo e a noção de "princípio da acção". Segundo o investigador "as considerações sobre o pensamento de Arendt nem sempre são acompanhadas por estudos de autores, como Carl Scmitt, a quem a autora dedicou implícita ou explicitamente muita atenção" sublinha o professor de Ciência Política.
Pilar Pereila Martos procurou destacar os conceitos fundamentais na obra de Arendt. Segundo a investigadora espanhola, que actualmente se encontra a realizar doutoramento na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, o compreender o julgar adquirem no pensamento da autora uma importância crucial para o fenómeno do totalitarismo.
A última comunicação do dia 6 esteve a cargo de André Barata. O vice – coordenador do IFP procurou esboçar uma avaliação dos sentidos de liberdade focados por Arendt, quer na sua relação com o principio da vontade que na sua relação com a política.

 


Data de publicação: 2006-12-12 00:01:50
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