Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 357 de 2006-12-05 |
Tunas à solta no Souto da Casa
Quatro tunas do centro do país juntaram-se no Souto da Casa, localidade de onde são oriundos alguns elementos de cada uma das tunas. Foi dia 2 de Dezembro, mas promete repetir-se.
> Igor CostaEspalhados pela Covilhã, Guarda e Coimbra, quatro estudantes da terra levaram as tunas que integram ao concelho do Fundão. “A ideia foi trazermos os grupos a que nós pertencemos e mostrarmos uma realidade diferente”, revelou Filipa Campos, uma das organizadoras. Desertuna, Copituna, Mondeguinas e Imperial Tertúlia levaram serenatas e folia às ruas da pequena localidade de Souto da Casa. Passa calles e um espectáculo musical serviram para mostrar todo o espírito académico à população. A tarde foi passada “de tasca em tasca”. Dentro delas e nas ruas, as pessoas associaram-se à festa, bebendo e cantando com os estudantes. As tunas desfilaram divididas em famílias: a Copituna, da Guarda, conduzia os afilhados da Desertuna, enquanto as duas tunas de Coimbra seguiam um outro percurso, com os padrinhos a acompanhar as Mondeguinas. O passeio serviu “também para as pessoas saberem que há cá um encontro de tunas”, revelou Filipe Quelhas, estudante da UBI e um dos mentores da ideia.
Tanta animação deixava adivinhar uma noite longa. “Ainda por cima o tempo ajudou em tudo, está uma noite agradável e tem tudo para correr bem, com estes grupos fantásticos,” antevia Filipa Campos, a meio da tarde. A noite confirmou as expectativas. A música e animação das quatro tunas animaram um salão da Casa do Povo da freguesia completamente lotado. O espectáculo prolongou-se pela noite dentro, sem que os presentes arredassem pé. João Gomes mostrava-se agradado. “Acho que estiveram bem, ainda que todas em estilos diferentes.” No final, as tunas estavam animadas. “As pessoas receberam-nos muito bem, cantaram e beberam connosco, e dão-nos a sua hospitalidade.” A organização também se mostrava satisfeita, ainda que cansada. “Este é o primeiro encontro e custa sempre implementar a ideia. Mas agora estão lançadas as bases para fazermos todos os anos.” Com o agradecimento pelo patrocínio de pequenos empresários da terra e do apoio das entidades locais, ficou a promessa de mais, já a partir do próximo ano.
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