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Câmara da Covilhã com orçamento de 86 milhões de euros para 2007
Piscina-praia e aeroporto são algumas das obras previstas no próximo ano. Orçamento foi aprovado na semana passada
> Cátia FelícioO Plano de Actividades e Orçamento da Câmara Municipal da Covilhã para 2007 foi aprovado dia 29, quarta-feira. O presidente da autarquia, Carlos Pinto, diz que o documento “segue uma política de contenção que está de acordo com o momento que estamos a viver”. No entanto, a oposição critica. “São orçamentos muito empolados para um município como o da Covilhã”, nota Telma Madaleno, vereadora do Partido Socialista (PS). O documento aprovado por maioria teve a abstenção por parte da oposição.
A conclusão da estrada de Verdelhos, a estrada que liga Pereiro a São Jorge da Beira, a piscina-praia da Covilhã são algumas das obras previstas para o próximo ano. Há ainda o lançamento da piscina do Teixoso. E Carlos Pinto adianta: “vamos executar cerca de dez mil metros quadrados de qualificações nas freguesias rurais, nas praças municipais. Vamos aplicar o mesmo método que estamos a usar aqui na Covilhã: novas calçadas. E o lançamento das infra-estruturas nas Penhas da Saúde, se tudo apontar para financiamento do QREN [Quadro de Referência Estratégia Nacional]”.
O presidente da autarquia diz que a alienação de património é um método necessário para atingir o equilibro nas contas da autarquia. “Com esse método equilibra-se o orçamento. Com essa fórmula de alienação de alguns bens, terrenos sobretudo. Terrenos para urbanização”.
De acordo com a oposição, a venda do património representa 53,3 por cento da receita total. E adianta que a taxa de execução tem rondado os 35 por cento. Quanto ao plano de actividades e de orçamento da receita e despesas da Câmara Municipal da Covilhã, Telma Madaleno comenta que devia ter havido mais diálogo com os presidentes das Juntas de Freguesia. Referindo que “o documento fornecido pelo actual executivo municipal não identifica de forma sintética o mapa das despesas”, explica que “o grau de execução e o que é orçamentado nunca corresponde à realidade”.
Confrontado com a posição do PS, ao afirmar que o orçamento aprovado é um plano empolado, Carlos Pinto diz apenas que “é a conversa habitual”.
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