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“A UBI de hoje é completamente diferente, para melhor, do que era há dez ou quinze anos”

“É extremamente importante que a UBI se afirme como um todo”

O processo eleitoral que está a decorrer na UBI serviu já para escolher João Queiroz para a presidência do Conselho Científico. Em entrevista ao Urbi, o vice-reitor e agora também presidente da Faculdade de Ciências da Saúde fala sobre os desafios do cargo, sobre Bolonha, e uma possível candidatura a reitor.

> Eduardo Alves

Urbi – O cargo de presidente do Conselho Científico da UBI é ocupado, pela primeira vez, por uma pessoa que não o reitor. Como surgiu a ideia de ocupar este cargo?
João Queiroz –
Segundo o regulamento eleitoral da UBI, pode ser eleito qualquer um dos professores catedráticos com nomeação definitiva. Aquilo que aconteceu nesta eleição foi que havia um boletim de voto com 14 nomes, correspondente ao número de docentes que podem candidatar-se, e acabei por ser o mais votado.

U – Estava à espera desta escolha?
J. Q. –
Não foi uma surpresa completa. Fui abordado em vários momentos por várias pessoas, mas também não posso dizer que achava que ia ganhar. Sinceramente pensava que ia acontecer o mesmo do ano passado, isto é, haver uma segunda volta com o meu nome e o do senhor reitor e acabar, este último por ser o escolhido.

U – Na tomada de posse falou-se desta eleição como um sinal de maturidade da UBI. Também é dessa opinião?
J. Q. –
Sem sombra de dúvida. A UBI de hoje é completamente diferente, para melhor, do que era há dez ou quinze anos. O Conselho Científico tem um número razoável de elementos, pessoas que têm crescido com a instituição. Temos também um número significativo de jovens doutorados, o que nos permite ter mais massa crítica e consolidação em diversas áreas científicas. A UBI no seu todo, e o Conselho Científico em particular, conseguiram abarcar as suas responsabilidades e estão a dar uma resposta mais efectiva, porque há outra capacidade.

U – Quais as principais linhas de orientação do C. C.?
J. Q. -
É um assunto que vai ser amadurecido durante a primeira reunião do órgão. Há duas ou três coisas importantes, que têm a ver com a qualidade científica dos nossos docentes e a produção de conhecimento através da publicação em revistas de qualidade. Preocupações que um órgão como este vai ter de ter, e também vai ter de demonstrar que é muito importante essa publicação.Outra das preocupações tem a ver com Bolonha. Normalmente Bolonha associa-se a uma nova forma, não tanto de ensinar, mas de aprender. E relaciona-se muito com aspectos puramente pedagógicos. Concordo que tenha um grande impacto nessa área, mas temos de olhar também para os aspectos científicos. A qualidade e os conteúdos científicos e a interligação entre o que é a aquisição de conhecimentos pelas pessoas ao longo dos três ciclos de formação são extremamente importantes. Daí que este órgão vá ter de reflectir sobre, não só aquilo que se passa no primeiro ciclo, mas ao longo dos dois restantes.Objectivamente temos de discutir e debater tudo o que tem a ver com as competências desse órgão perante novos desafios. Os problemas científicos sempre existiram, tal como a qualidade do ensino e do corpo docente. Mas neste momento os desafios que se colocam são diferentes.

U – Ainda sobre este órgão, o reitor referiu-o como sendo “um braço direito” do seu trabalho. Partilha desta opinião?
J. Q. –
Sempre considerei que os órgãos científicos da instituição, desde os Departamentos até à Comissão Coordenadora, são os órgãos mais importantes da Universidade. E nesse aspecto têm um papel preponderante na dinâmica de todos. É extremamente importante que a UBI se afirme como um todo para ser reconhecida, daí partilhar também dessa opinião.

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“A UBI de hoje é completamente diferente, para melhor, do que era há dez ou quinze anos”
“A UBI de hoje é completamente diferente, para melhor, do que era há dez ou quinze anos”


Data de publicação: 2006-12-05 00:00:00
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