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A viagem a Lisboa e Sintra foi uma das principais actividades do IES

O que vale a experiência

Antigos alunos de Erasmus da UBI oferecem a sua experiência e conhecimentos para ajudar os estudantes que chegam de outros países.

> Xavier Sala

O curso 2006/2007 na Universidade da Beira Interior tem uma novidade importante. Para além da aplicação do Processo de Bolonha, este ano começou a funcionar a Internacional Erasmus Support (IES). Este grupo tem como objectivo dar todo o apoio e a ajuda necessária aos alunos estrangeiros que escolhem a Covilhã como cidade de destino para realizar o programa Erasmus. Esta associação nasce da experiência dos próprios estudantes da universidade que, depois de realizar as suas estadias em anos passados noutros países aperceberam-se que na sua própria universidade não existia nenhuma organização que realizasse o acolhimento dos estudantes internacionais.
Jorge Gilberto, um dos responsáveis do IES, recorda que a intenção com a qual começaram a trabalhar é a de “orientar os estudantes Erasmus no momento da sua chegada, quando estes se sentem um pouco mais perdidos”. “Na qualidade de antigo Erasmus sei o quanto é importante contar com a presença de alguém do país de acolhimento, para se ter uma melhor estadia”, explica Gilberto quando fala da sua experiência.
Uma das particularidades do funcionamento do grupo de acolhimento está centrada na figura dos “mentores” que têm a seu cargo um grupo de alunos. Desta maneira, cada aluno estrangeiro tem uma única pessoa de referência para facilitar, entre outras coisas, a integração na universidade e na cidade. E, por sua vez, estabelece uma relação mais forte e directa entre estas pessoas. O que permite resolver problemas mais relacionados com o dia-a-dia fora dos trâmites académicos. Ainda que a funcionar há relativamente pouco tempo, esta organização recebeu desde os primeiros passos todo o apoio, dentro do possível, dos responsáveis institucionais da UBI. Os membros da IES estão convencidos que sem este apoio não seria possível levar esta iniciativa em frente.
A viagem realizada recentemente a Lisboa e Sintra foi a primeira grande actividade deste grupo, mas o trabalho continua. Para além da organização de diferentes festas temáticas que, semana após semana, reúnem os Erasmus com os restantes estudantes da universidade, o trabalho do IES concentra-se agora na preparação de grandes actividades para ao próximo semestre. Aproveitando assim um melhor tempo, já têm em mente a realização de um torneio desportivo e uma viagem para conhecer o Norte de Portugal, entre outras regiões. E, a pensar no futuro, Jorge Gilberto considera que o IES deve melhorar o sistema de “mentores” para que, no próximo ano lectivo, os estudantes que pretendam vir em Erasmus para a Covilhã possam entrar em contacto com o seu mentor ainda antes de chegar. Assim, podem ir resolvendo as dúvidas antecipadamente.

El curso 2006/2007 en la Universidad de Beira Interior tiene una novedad importante. Más allá de todo lo que supone la aplicación del Protocolo de Bolonia, que no es poco, éste año ha empezado a funcionar el Internacional Erasmus Support (IES). Éste grupo tiene como objetivo dar todo el apoyo y la ayuda necesaria a los alumnos extranjeros que escogen Covilhã como ciudad de destino para realizar sus becas Erasmus. Ésta asociación nace de la experiencia de los propios estudiantes de la universidad que, después de realizar sus estancias en años pasados en otros países, se dieron cuenta que en su propia universidad no existía ningún tipo de organización que realizara la acogida de los estudiantes internacionales.
Jorge Gilberto, uno de los responsables del IES, recuerda que la intención con la que han empezado a trabajar es la de “orientar a los estudiantes Erasmus en el momento de su llegada, cuando éstos puedes sentirse un poco más perdidos”. Por su propia experiencia, al igual que otros de los miembros del IES, Gilberto sabe "lo importante que fue que siempre estuviese alguien para mi y que, en definitiva, pudiera tener una estadía mucho más agradable en el país en el que estuve”.
Una de las particularidades del funcionamiento del grupo de acogida se basa en la figura de los “mentores”. Éstos son un grupo de estudiantes de la UBI, muchos de ellos antiguos erasmus, que tiene a su cargo unas personas concretas. De ésta manera, cada erasmus tiene una única persona de referencia para facilitar, entre otras cosas, la integración en la universidad y en la ciudad. Y, a la vez, se establezca una relación más fuerte y directa entre éstas persones que permita resolver problemas más relacionados con el día a día que con la propia universidad o los propios trámites académicos.
Aunque aún hace relativamente poco que está funcionando ésta organización, su gestación así como los primeros pasos han recibido todo el apoyo, dentro de lo posible, de los responsables institucionales de la Universidad. Y, están convencidos que sin éste habría sido imposible llevar esta iniciativa hacia delante.
El viaje a Lisboa y Sintra es, por el momento, su primera gran actividad, pero el trabajo continúa. Más allá de la organización de las diferentes fiestas temáticas que, semana tras semana, reúne a los estudiantes erasmus junto con otros de los estudiantes de la universidad, el trabajo del IES se concentra ahora en preparar otras grandes actividades para el próximo semestre. Aprovechando así una mejor meteorología, ya tienen en mente organizar un torneo deportivo así como una salida para conocer la parte norte de Portugal, entre otras. Y, con visión de futuro, Jorge Gilberto considera que el IES debe mejorar el sistema de “mentores” para que, en el próximo curso, los estudiantes que tengan previsto venir de Erasmus a Covilhã puedan entrar en contacto con su “mentor” antes de llegar. Así, puedan ir resolviendo las dudas con antelación.


A viagem a Lisboa e Sintra foi uma das principais actividades do IES
A viagem a Lisboa e Sintra foi uma das principais actividades do IES


Data de publicação: 2006-12-05 00:01:00
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