Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 357 de 2006-12-05 |
“Gestão da Produção” da Labesfal
Representantes da empresa Labesfal – Grupo Fresenius Kabi, vieram à UBI e falaram sobre o modelo de gestão de produção da empresa. Os alunos do departamento de Gestão e Economia (DGE), tiveram a oportunidade de verificar a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos nas aulas.
> Ana Catarina MendesMostrar como se gere a industria farmacêutica foi o objectivo da apresentação levada a cabo por Paulo Roberto, Director de Produção da empresa Labesfal, na passada terça-feira, 28. A conferência foi organizada no âmbito da cadeira de Gestão da Produção e das Operações, decorreu no edifício Ernesto Cruz, contou com a presença de alunos das licenciaturas de Gestão e Economia.
“A secção da produção é a parte mais importante na área industrial”, segundo o director de produção é o sector produtivo o dinamizador de todas as outras actividades. Adiantou, que a empresa que dirige trabalha em produção descontínua e por lotes, através de estudos elaborados pela área comercial, consegue-se fazer a previsão das necessidades do mercado. Paulo Roberto, refere que quanto maior for um lote de medicamentos, mais barato se torna o produto para a empresa, “os soros são todos feitos da mesma sequência, produzir 1000ml ou 100000ml de soro, tem exactamente os mesmos gastos”, explica.
Abordando a produção de medicamentos genéricos, o especialista refere que estes contribuem para o equilíbrio da balança do Estado, na medida em que apresentam custos mais baixos, ainda que tenham custos de fabrico equivalentes aos medicamentos de marca. Para o assessor de marketing, Marinho Rosa, há muita falta de informação em relação aos genéricos, uma vez que estes têm as mesmas potencialidades que os outros fármacos, mas são encarados pelos doentes como pouco credíveis. Marinho Rosa adianta que “se se pudesse mudar as atitudes de consumo das pessoas era mais fácil”, acrescentou que a Labesfal gasta apenas cerca de 15% em investigação e 40% em marketing de promoção do produto.
Anabela Almeida, docente da cadeira organizadora da palestra, declarou estar deliciada “toda a teoria que demos durante as aulas, foi agora exposta num caso pratico real”, salientou.
O director de produção da indústria farmacêutica, terminou a sessão lançando a proposta a todos os alunos presentes da possibilidade de virem a estagiar na Labesfal, “ não são só alunos de ciências farmacêuticas que precisamos, a área das finanças também nos interessa”.
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