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Projectos Arquitectónicos
Após uma semana de trabalho, os alunos de Arquitectura, apresentaram os seus projectos para uma possível reconstrução arquitectónica de algumas zonas da cidade neve
> Dina Vaz“Tipologias Arquitectónicas” foi o tema central de um seminário dirigido aos alunos do segundo ano do curso de Arquitectura, que decorreu nos dias 17, 18 e 24 de Novembro, na Universidade da Beira Interior (UBI). Estes seminários pertencem ao programa do curso, sendo um complemento do trabalho desenvolvido na cadeira de Projecto.
Dois dias de actividades e uma semana de trabalho intenso permitiram, aos futuros arquitectos, mostrar os seus projectos perante os colegas e professores. Os projectos de requalificação incidiam em determinadas zonas da cidade da Covilhã, que iriam desde a Estação até à Praça do Município.
De acordo com Ana Rita de Castro, docente da cadeira de Projecto, esta actividade funciona como “uma certa ginástica mental, porque no espaço de uma semana os alunos têm de desenvolver um exercício rápido”, fazendo com que este dia se transforme num “concurso de ideias, que funciona como que uma operação-choque. Durante o ano os alunos têm uma atitude mais ponderada e aqui são obrigados a raciocinar rapidamente sobre um determinado problema”.
Para os alunos, a realização deste projecto, apesar do pouco tempo para o concretizar, traz vantagens. “Não pensamos em tanta coisa, podemos ignorar a parte da burocracia e temos mais liberdade, limitamo-nos a analisar um espaço, o que na realidade seria muito mais complicado” refere Vasco Pinho. Este aluno, acrescenta que este tipo de exercício é realmente um complemento às aulas, uma vez que “aqui para além da parte prática tem de se proceder a uma exposição oral, onde todo o nível visual e todo o grafismo torna mais fácil a visualização da realidade dos projectos, principalmente para quem vê de fora”.
Durante a apresentação foi notório o agrado por parte dos alunos que formularam perguntas e apreciações sobre os projectos que iam sendo exibidos o que, para Daniel Trindade, “foi bom, pois funcionaram como complemento para a explicação do trabalho e dos conceitos que queríamos demonstrar”.
Ana Rita de Castro reforça o lado positivo da actividade dizendo que desta forma “surgem ideias mais frescas”, salientando que este é apenas “um exercício pontual”, mas que “elaborado uma vez por ano é bom para os alunos”.
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