Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 354 de 2006-11-14 |
Distrito albicastrense com menos 85 por cento de área ardida
Em dois anos, a área queimada passa de 20 mil para dois mil e 700 hectares no distrito albicastrense. Um “grande sucesso”, para os responsáveis dos bombeiros, que querem, no entanto, que no futuro não arda nada.
> Notícias da CovilhãA área ardida este ano no distrito de Castelo Branco diminuiu 85 por cento face a 2005, passando de cerca de 20 mil hectares para dois mil 748, afirmou na passada semana o comandante distrital de operações de socorro (CDOS). Apesar de considerar "um grande sucesso" o resultado do dispositivo de combate a incêndios florestais em 2006, Rui Esteves acrescenta que a grande redução de área ardida não satisfaz os responsáveis pelo combate e prevenção. "Não nos satisfaz. Queremos melhorar, não queremos nenhuma área ardida" sustenta.
Segundo dados revelados pelo CDOS, ocorreram no distrito de Castelo Branco 874 ignições durante 2006, que consumiram uma área de dois mil 748 hectares. Em 11 anos, entre 1995 e 2005, arderam no distrito 208,462 mil hectares, quase um terço da área florestal, agrícola e de povoamentos incultos, que o CDOS estima em 625 mil hectares.
Nos 11 concelhos e 160 freguesias do distrito de Castelo Branco (o qual, com 6 mil 675 quilómetros quadrados é o quatro maior do País em área) os meios de combate a incêndios incluíram, em 2006, 12 corporações com mil 526 elementos, 160 viaturas e, "pela primeira vez", sete meios aéreos.
A estes juntaram-se os do dispositivo integrado de combate a incêndios florestais, nomeadamente sapadores florestais, GNR, programa Agris, associação de empresas de celulose (Afocelca) e Instituto de Conservação da Natureza (ICN), com um total de 221 elementos, 57 viaturas e um helicóptero.
Mais de 600 jovens que participaram no programa "Voluntariado Jovem para a Floresta", promovido pelo Instituto Português da Juventude, integraram igualmente o dispositivo.
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