Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 354 de 2006-11-14 |
Competir no mercado da cortiça
O sector corticeiro português ao nível da competitividade empresarial foi ponto de partida para tese de mestrado de Dina Marques
> Cátia Felício"Actualmente, apesar de continuarmos a ser o maior produtor e transformador de cortiça a nível mundial, há algumas dificuldades em combater os vedantes alternativos”. Este é o cenário traçado por Dina Duarte em relação ao sector da cortiça em Portugal. A tese de mestrado "Estudo do Sector Corticeiro Português ao Nível da Competitividade Empresarial" foi defendida pela candidata no dia 7 de Novembro, no Pólo IV da Universidade da Beira Interior (UBI).
Uma amostra de empresas por um lado e um estudo de caso por outro, sendo este último debruçado sobre a corticeira “Amorim e Irmãos” compõem este trabalho.
"O sector é competitivo. Poderá ser mais competitivo e para isso tem que investir mais em formação, investigação e tecnologia” são algumas das conclusões a que chegou a candidata. E adianta que uma das soluções para o sector da cortiça passa por “haver mais cooperação entre as pequenas empresas para que possam, de facto, melhorarem e serem mais competitivas, não se limitando à sua pequena dimensão”. “Amorim e Irmãos”, empresa líder no sector de cortiça, foi o caso escolhido para o estudo de Dina Marques.
Como decorreu a investigação? A candidata diz que, primeiro, houve uma abordagem às principais teorias, adoptou um modelo teórico para aplicar e partiu, de seguida, de uma amostra obtida através da Associação Portuguesa de Cortiça (APCOR).
António de Sousa, docente da Universidade de Évora, assumiu o papel de arguente da tese. Mário Franco e João Ferreira, ambos docentes da UBI, também fizeram parte do júri a avaliar a tese, que teve a aprovação de bom com distinção.
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