Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 354 de 2006-11-14 |
Planeamento estratégico de empresas
Contabilidade analítica é mais importante que a financeira para o planeamento estratégico das empresas. Esta é a conclusão a que chegou Sofia da Silva após estudar 34 empresas
> Cátia FelícioMais de 30 empresas do distrito de Castelo Branco foram analisadas por Sofia da Silva para elaborar a tese de mestrado “A contabilidade analítica como fonte de informação para o Planeamento Estratégico nas Empresas do Distrito de Castelo Branco". A tese de mestrado foi defendida pela candidata no dia 7 de Novembro, no Pólo IV da Universidade da Beira Interior (UBI).
Sofia da Silva, após analisar as 34 empresas, concluiu que a contabilidade analítica, a nível de estratégia de empresas, é mais importante que a contabilidade financeira. “A investigação foi feita para chegarmos à conclusão de que, efectivamente, a contabilidade analítica é mais importante para as tomadas de decisão e para a estratégia da empresa em relação à contabilidade geral”.
Quais os passos para elaboração da tese? A candidata explica que, numa primeira fase, foi feito o enquadramento do problema, com alguns temas principais (a tomada de decisão, contabilidade analítica, de gestão e financeira). Numa segunda fase, foram feitos inquéritos a empresas ao distrito de Castelo Branco com mais de 50 trabalhadores. Depois de obtidas as respostas aos questionários, foi feito um tratamento através de um programa estatístico para se obter conclusões.
Partindo de uma base de dados de mil e cinco empresas, foram retiradas as empresas com menos de 50 trabalhadores, ficando para análise 132 empresas. Sofia da Silva diz que dos questionários enviados a essas 132 empresas foram devidamente preenchidos e devolvidos 34 deles. E foi a partir das respostas destas 34 empresas do distrito de Castelo Branco que se concluiu a importância da contabilidade analítica para o planeamento estratégico das empresas.
A prova foi aprovada com a classificação de muito bom e teve como arguente António de Sousa, docente na Universidade de Évora. Fizeram também parte do júri Zélia Serrasqueiro e Maria do Céu Alves, ambas docentes na UBI.
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