Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 353 de 2006-11-07 |
U@O – As últimas eleições registaram um aumento de alunos a exercerem o seu direito de voto. Como vê esse sinal?
F. J. – É natural quando há mais do que uma lista. Quando apenas concorre uma lista à Associação Académica, os alunos pensam que basta que votem os elementos da própria lista para que esta ganhe. Nestas eleições, um número significativo de alunos interessou-se em conhecer os manifestos eleitorais das diferentes listas, o que já foi importante.
U@O – A última AGA foi marcada por diversas acusações que levaram alguns dos membros da AAUBI a solicitar a instauração de processos judiciais ao antigo presidente, Bruno Carneiro. Essa medida é para levar avante?
F. J. – Dei instruções à minha advogada para avançar com um processo a título pessoal, e também um outro em nome da AAUBI, contra o ex-presidente da academia, Bruno Carneiro. Estes dois processos avançam uma vez que as declarações proferidas mancharam tanto o meu nome, como o das pessoas que integravam a última direcção da AAUBI, mas acima de tudo, foram contra a própria academia. Depois de um ano muito complicado, o ex-presidente declarou na imprensa coisas infundadas e a situação ficou ainda pior. Como é por exemplo, o caso da tesouraria, onde temos dívidas para pagar e o então presidente da AAUBI vir dizer que há desvio de fundos. No dia seguinte a essas declarações tínhamos os nossos credores a telefonar para a Associação Académica a pedir o seu dinheiro. Neste caso em particular, foi o nome da AAUBI que ficou manchado e a pouca credibilidade que ainda tínhamos foi colocada em causa.
U@O – Ainda durante essa assembleia falou-se também num certo “aproveitamento pessoal” por parte de dirigentes associativos...
F. J. – Não sei que tipo de aproveitamento é que alguém pode ter nesta academia, porque este só se poderia registar se existisse uma boa situação financeira. Há pessoas que criticam o facto de termos um gestor profissional e as nossas contas estarem organizadas. Em anos anteriores este funcionário não existia e também se recuperaram passivos. Isso é correcto, mas também não é menos verdade, que certos passivos diziam respeito a noites passadas em hotéis. Por exemplo, um aluno da Covilhã, ir dormir a um hotel cá da cidade, com a AAUBI a pagar... Houve portanto, situações ridículas e tem de existir um controle financeiro.
U@O – Qual a marca a deixar na Associação Académica?
F. J. – É muito importante voltar a ter credibilidade junto dos nossos parceiros. No final deste mandato, gostava que as pessoas se lembrassem da AAUBI, porque voltou a ser dirigida para a área da pedagogia, que deve ser a principal prioridade, e também que se possam lembrar que não deixo passivo, porque a independência financeira é fundamental.
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"É muito importante voltar a ter credibilidade junto dos nossos parceiros"
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