Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 353 de 2006-11-07 |
Morão quer continuar a ver Museu na Rede Nacional
O autarca albicastrense defende a continuação do Museu Francisco Tavares Proença Júnior na rede portuguesa de museus, e não a sugestão deixada pela Ministra da Cultura, que quer ver os museus geridos pelas autarquias.
> Notícias da CovilhãO presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, o socialista Joaquim Morão, defendeu na passada semana a continuação do museu Francisco Tavares Proença Júnior na rede portuguesa de museus, ao invés de ser a autarquia a geri-lo. A posição do autarca de Castelo Branco contraria a intenção da ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, anunciada na passada semana, durante o debate, na generalidade, do Orçamento de Estado, de "remeter para as câmaras municipais a gestão dos museus nacionais que têm uma linha marcadamente regional".
"Nunca pensámos nisso. Só estamos disponíveis mediante condições que não sejam prejudiciais para a Câmara", afirma Joaquim Morão, defendendo a continuação do museu na rede nacional. Joaquim Morão, que disse desconhecer as afirmações da ministra, frisa, no entanto, que a autarquia vai estar atenta a futuros desenvolvimentos sobre o assunto. "Cá estaremos para saber o que vai acontecer" sublinha.
Fundado em 1910, o museu Francisco Tavares Proença Júnior ocupa hoje o antigo Paço Episcopal de Castelo Branco, edifício que foi sujeito a sucessivas obras de reconversão até à instalação do museu, no início da década de 70. O núcleo original do museu tem por base a colecção arqueológica de Francisco Tavares Proença Júnior, posteriormente enriquecido com peças de arte antiga provenientes do recheio do Paço Episcopal, entre outro espólio.
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