Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 352 de 2006-10-31 |
Gouveia quer Unidade de Urgência
A Câmara de Gouveia defendeu na última semana, que o novo Centro de Saúde local, cujas obras estão em fase de conclusão, deverá funcionar como Unidade Básica de Urgência.
> Notícias da CovilhãNuma carta a enviar ao ministro da Saúde, Correia de Campos, aprovada por unanimidade em reunião do executivo (PSD, PS e CDU), a Câmara Municipal lamenta que a Carta da Rede de Serviços de Urgência não contemple o Centro de Saúde da cidade.
O actual Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do Centro de Saúde (CS) local "mantém o maior número de doentes observados" entre os diferentes SAP do distrito da Guarda, refere o documento.
Em conferência de imprensa, o presidente social-democrata da Câmara de Gouveia, Álvaro Amaro, disse, por outro lado, que o novo CS "oferece uma localização estratégica, com boas possibilidades para no futuro se construir um heliporto, de extrema utilidade para a transferência de doentes para a Unidade Diferenciada de Urgência de Coimbra".
Álvaro Amaro frisou que os critérios de "racionalidade" e "centralidade" enunciados pelo ministro Correia de Campos no despacho 18459/2006, que institui a reforma do sistema de saúde, são "amplamente cumpridos" pelo novo Centro de Saúde no sentido da sua transformação em Unidade Básica de Urgência, funcionando como unidade intermédia de saúde e servindo outros concelhos da zona.
"No Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) de 2007, (a obra do novo CS) tem inscrita uma verba de pouco mais de um milhão 780 mil euros, que só pode traduzir a intenção e o reconhecimento superior da necessidade de equipamento moderno, funcional e adaptado às necessidade locais", sublinha ainda a carta que a autarquia vai enviar a Correia de Campos.
Álvaro Amaro salientou que o custo final das novas instalações de saúde rondará os três milhões de euros. Segundo aquele documento, a Unidade Básica de Urgência preconizada pela Câmara de Gouveia prestaria "cuidados médicos de proximidade, funcionais e disponíveis para todos" os que, vivendo "longe dos grandes centros", não têm "grandes disponibilidades financeiras".
Multimédia