Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 351 de 2006-10-24 |
Engenharia Biomédica explicada por Takashi
Takashi, engenheiro electrotécnico com preparação na área da medicina, veio à UBI partilhar alguma da sua experiência em Engenharia Biomédica
> Cátia FelícioNa conferência “Aplicações à Engenharia Biomédica”, Takashi Yoneyama, docente no Instituto Tecnológico de Aeronáutica de São Paulo (Brasil), salientou que “Medicina e Engenharia estão a convergir”. O evento realizou-se dia 18 e esteve a cargo da Faculdade de Ciências de Saúde (FCS) da Universidade da Beira Interior (UBI).
O anfiteatro 6.1 encheu-se de alunos da licenciatura de Ciências Biomédicas e não só para ouvir este engenheiro electrotécnico, com experiência também na área da medicina.
Processamento de sinais em Engenharia Biomédica, o problema de agrupamento de padrões, electroencefalografia e miopatias foram pontos abordados por Takashi. Admite que há psicopatologias que as máquinas têm dificuldade em detectar e que “nem os engenheiros nem médicos serão substituídos por máquinas”. As máquinas assumem, antes, um papel de colaborar com o ser humano.
Apresentou vários gráficos com ritmos, ondas e assimetrias de frequência distintas. Analisando os Complexos QRS de dois grupos diferentes, salienta que "cada curva representa um trecho de um sinal electrocardiográfico".
Quais as dificuldades para o projecto de um lei de controle na área da engenharia biomédica? Taskashi explica que, ao analisar os sinais de processamento, através de eléctrodos, encontram-se barreiras como a não linearidade estática e dinâmica e a variabilidade temporal entre indivíduos. Outra das situações que podem constituir uma dificuldade no processo são o enfraquecimento dos sinais devido à musculatura. Isto em relação a indivíduos sãos, cujos músculos provocam problemas de saturação, ficando os sinais à superfície.
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