Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 350 de 2006-10-17 |
Estudo recomenda apenas um bloco de partos na Covilhã
O estudo encomendado pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro à Escola Nacional de Saúde Pública, para avaliar a oferta dos cuidados de saúde na Beira Interior, sugere que apenas um bloco de partos, com as especialidades associadas, deve ficar aberto na região.
> Notícias da CovilhãAs conclusões do mais recente documento sobre as maternidades na Beira Interior apontam o Centro Hospitalar Cova da Beira como a unidade escolhida para permanecer com a maternidade, apesar de o documento referir que aumenta o tempo médio para se chegar ao hospital.
O que é proposto não coincide com a promessa feita pelo primeiro-ministro, José Sócrates, que falou na manutenção de dois blocos de partos. Qual a encerrar, seria uma decisão do futuro Centro Hospitalar da Beira Interior, que integra os hospitais da Guarda, Castelo Branco e o Centro Hospitalar Cova da Beira (Fundão e Covilhã).
De resto, esta é outra divergência em relação ao estudo, segundo o qual o que deve ser criado é um Centro Universitário da Beira Interior. O documento discorda também no que toca à proposta para a redistribuição de valências acordada pelas administrações das três entidades hospitalares. Algumas especialidades que as administrações estipularam ficar em determinada unidade, no estudo aconselha-se a que fique noutra. Entretanto a ARS já esclareceu que o estudo não é vinculativo.
No caso do Centro Hospitalar Cova da Beira (CHCB) as três administrações negociaram que ficaria com as especialidades de Endocrinologia, Genética Médica, Medicina Reprodutiva, Hematologia, Medicina Física, Neurologia e Pedopsiquiatria e Anatomia Patológica. O parecer da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa entende que a Covilhã e Fundão devem ficar como unidades de referência nas áreas de Dermatologia, Psiquiatria, Ortopedia, Unidade de Queimados, Obstetrícia e Neonatologia.
João Casteleiro, administrador do CHCB, salienta que na maior parte o estudo e a opinião das três estruturas hospitalares da região coincide. “Há sempre acertos a fazer e é sempre possível limar arestas. O mais importante é fazer o melhor pelas populações e atrair para a região áreas que nos fogem”, sublinha.
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