Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 349 de 2006-10-10 |
Cidadania pela Covilhã volta a pedir referendo
Os membros do Movimento Cidadania pela Covilhã (MCC), constituído no passado dia 13 de Setembro voltam a pedir a realização de um referendo municipal sobre a possível venda de 49 por cento da empresa municipal Águas da Covilhã.
> Eduardo AlvesUm movimento de cidadãos do concelho da Covilhã deu início, no passado dia 13 de Setembro, a um movimento cívico que está contra a possível venda de 49 por cento da empresa municipal Águas da Covilhã. Este grupo de pessoas, constituído por cidadãos “das mais variadas proveniências, formações, credos religiosos, político partidários e sociais”, como se denominam, diz ter já recebido algumas respostas por parte da Câmara Municipal da Covilhã, no que respeita a este negócio.
Contudo, os membros do MCC dizem ainda não estar devidamente esclarecidos e em comunicado enviado à Imprensa levantam algumas interrogações que gostariam de ver esclarecidas pela autarquia serrana. A encabeçar a lista, está o facto deste assunto “ainda não ter sido devidamente apresentado e esclarecido em Assembleia Municipal”. Outra das interrogações deste movimento vai no sentido de compreender algumas das razões porque a Câmara da Covilhã não aderiu à empresa Águas do Zêzere e Côa, entre outras interrogações.
Segundo os elementos deste movimento, caso este negócio vá avante, “o futuro financeiro do município fica em causa”. O montante, que ronda os 40 milhões de euros, que possam agora ser encaixados pelo município “vão ser investidos em obras públicas ou vão servir para amortizar a dívida da autarquia”, questionam ainda os elementos que forma o movimento cívico. Por todas estas razões, os membros do MCC pedem “um debate mais alargado e esclarecedor” ao que se deveria seguir “um referendo local” para aferir a opinião da população.
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