Covilhã traz um ponto dos Açores

Na sua primeira deslocação aos Açores o Covilhã conquistou um ponto. No sintético da Madalena, os serranos foram superiores e ficaram a 15 minutos de quebrar a invencibilidade do conjunto local em casa.

O Sporting da Covilhã regressou da sua primeira viagem aos Açores com um precioso ponto na bagagem. A formação serrana esteve a vencer até ao último quarto de hora, mas a pressão do Madalena foi tal que os insulares acabaram mesmo por empatar o jogo. Os Leões da Serra estiveram alguns furos acima do adversário e desfrutaram das melhores oportunidades de golo. Mas a conquista de um ponto num terreno onde a equipa da casa já não perde há mais de dois anos para o campeonato não deixa de ser assinalável.
O Covilhã entrou em campo com o sentido nos três pontos e na vitória, mas a primeira parte, jogada sob um forte vendaval, foi muito pobre em termos de oportunidades e espectáculo. Muita luta a meio campo, muita entrega, mas pouca pontaria na hora do remate e pouco engenho para contornar as dificuldades provocadas pelo vento.
A segunda parte, felizmente, teve outra história. O Covilhã assentou o jogo, passou a utilizar o passe curto e a bola rasteira para contrariar o vento e, assim, conseguiu aproximar-se da baliza de Hugo Pereira com mais perigo. Cordeiro deu o primeiro sinal aos 48 minutos com um remate que saiu a poucos centímetros da barra do Madalena. De seguida foi Luizinho a ameaçar a inviolabilidade das redes açorianas com um remate travado in extremis por um defesa local. Mas à terceira foi de vez: Everton, acabado de sair do banco para o lugar de Luizinho, marcou à primeira oportunidade. O avançado efectuou um primeiro remate para defesa de Hugo, que defendeu de forma incompleta, e, na recarga, abriu o marcador no Municipal da Madalena.
O Covilhã ganhava novo ânimo com o golo e, poucos minutos depois foi o médio Alex que, com um remate forte, pôs em sentido a defesa local.
Mas o conjunto do arquipélago açoriano não baixou os braços e partiu à procura da igualdade, sobretudo através de “balões” para a área serrana, tentando tirar partido do facto de estar a jogar a favor do vento. E tanto porfiou que alcançou o seu intento. Faltavam pouco menos de 15 minutos para o final da partida quando Jefferson, o melhor marcador dos insulares, bateu o guarda-redes Serrão. Estava consumada a igualdade no marcador e mantinha-se a tradição do Madalena não perder em casa. Os locais limitaram-se, depois, no quarto-de-hora que ainda se jogou, a defender o resultado enquanto o conjunto visitante tentava, por todos os meios, recolocar-se em vantagem. Real ainda teve uma oportunidade para marcar, mas hesitou em fazer-se à bola e o lance acabaria por se perder pela linha de fundo. Com este resultado, o Covilhã cai para o sexto lugar da tabela e prepara-se para receber, no domingo, 15, o Portomosense.