Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 345 de 2006-09-12 |
Faltam novos árbitros ao distrito
A Associação de Futebol de Castelo Branco lamenta que não surjam jovens interessados em serem árbitros, mas lembra que este é um problema nacional.
> Notícias da CovilhãO presidente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Castelo Branco, Jorge Nunes, manifesta a sua preocupação pelas dificuldades no recrutamento de novos elementos para a arbitragem. “Como todos sabemos, estas dificuldades existem a nível nacional, e não só no distrito de Castelo Branco. No entanto, temos confiança nos cursos que estamos a lançar, no sentido de aparecer um bom lote de candidatos, para podermos extrair mais duas dezenas de árbitros, número que presentemente nos faz muita falta”. O próximo curso de árbitros, para futsal e futebol de 11, terá o seu início no próximo dia 14 de Outubro, prevendo-se a sua conclusão a 16 de Dezembro.
Quanto à “saúde” da arbitragem no distrito de Castelo Branco, o dirigente não tem dúvida ao afirmar que “tal como o próprio futebol, a arbitragem tem estado a evoluir positivamente, e ainda bem que tal está a acontecer, porque da mesma forma que somos cada vez mais insistentes com o grau de exigência dos árbitros, também os clubes são exigentes com as próprias equipas. Penso pois, que à medida que o futebol vai evoluindo na sua componente técnica e física, a arbitragem também tem acompanhado estes aspectos fundamentais. Apesar de não estarmos isentos de erros, julgo que estamos no bom caminho”.
Relativamente ao acolhimento do público, Jorge Nunes, defende que presentemente, “existe uma melhoria no aspecto da compreensão, já que quando o árbitro tem uma actuação menos positiva, o público é mais compreensivo, e também exigente, sendo estes factores naturais, para os quais temos que estar preparados”.
No que toca aos árbitros jovens, o presidente da Comissão de Arbitragem, considera que “se houvesse um universo de árbitros mais antigos, que pudessem acompanhar os mais jovens, a carreira seria mais rápida. Neste momento não temos a quantidade suficiente de árbitros, que possa permitir um acompanhamento de árbitros jovens”.
Quanto à próxima temporada, Jorge Nunes anunciou o aumento do número de reciclagens de duas para três. “Os árbitros, neste contexto, têm que pensar na arbitragem todos os dias, e não só ao fim de semana. Esta é uma maneira de terem sempre presente, que para além de desempenharem a sua missão dentro dos campos, tem que durante o outro tempo, estudar as leis do jogo e treinar, para que possam enfrentar so desafios para os quais estão nomeados”.
Com a saída do árbitro Mário Rui, o responsável lamenta a sua retirada da arbitragem. “Trata-se de um árbitro com muita qualidade, prestígio e bastante bem aceite por todos os clubes, dirigentes e pela própria comunicação social. Penso que mesmo não continuando na arbitragem, continua a ser-lhe exigido um papel e uma forma de estar diferente de um agente desportivo normal, já que neste vertente tem um papel importante, pelo que penso que vai corresponder plenamente na defesa da arbitragem”.
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