Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 344 de 2006-09-05 |
O “centro” no coração
A Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor (AECBP) alerta para a necessidade de promoção do centro das cidades e do comércio tradicional. Os dias de crise parecem não arredar das pequenas superfícies e só na Covilhã já encerraram 30 lojas.
> Eduardo AlvesSem alarmismos e “discursos de pânico”, os responsáveis da AECBP apelam mais uma vez à união de “todos os esforços e de diversas entidades” para promover o comércio tradicional. Miguel Bernardo, vice-presidente desta instituição volta a lembrar que os lojistas do centro da cidade e das vilas são “um de vários factores” a contribuir para a identidade das mesmas.Um apelo que surge numa altura em que, só na Covilhã, a fazer fé nos números da associação, encerraram perto de 30 estabelecimentos comerciais, no último ano. Bernardo mostra-se, ainda assim, confiante e lembra que “é tempo de pensar a cidade a partir do seu centro”. Para tal, este responsável pela AECBP volta a sublinhar a importância “de uma política de ligação entre vários campos”. Isto porque, na perspectiva de Miguel Bernardo, os centros das cidades e das vilas “não vivem só de comércio”. Este responsável pela AECBP concorda com as iniciativas das autarquias em recuperar os centros históricos e os imóveis degradados nestas partes das localidades, mas “é também necessário chamar gente para os centros”.
A Covilhã volta a servir de exemplo para ilustrar “o que deve ser feito”. Bernardo fala na parceria entre várias instituições que levou a que “a latada da UBI tivesse lugar no dia da cidade”. Um estímulo ao comércio local e a várias outras actividades. Este responsável recusa-se a fazer um discurso alarmista e muito menos “a estar contra as grandes superfícies”. Apenas refere que o comércio tradicional, nomeadamente nos centros urbanos “está algo desapoiado”. Segundo Miguel Bernardo, a AECBP está já a preparar um conjunto de iniciativas para mudar este cenário, mas que “têm de contar com o apoio de diversas instituições”, sublinha.
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