Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 343 de 2006-08-29 |
Falta de transporte pode inviabilizar equipa do Desportivo
Actualmente com viaturas envelhecidas a necessitarem de uma renovação exterior, a colectividade tem algumas dificuldades no transporte dos seus atletas.
> Notícias da CovilhãO Desportivo de Castelo Branco vai na próxima época continuar a apostar na formação na modalidade de futebol.
José Bernardino, presidente da direcção da colectividade albicastrense, lembra no entanto que relativamente à secção de Basquetebol, existe alguma indefinição na participação da equipa na época que se avizinha. “Trata-se de uma modalidade que funciona autonomamente, embora com o apoio do Desportivo, através da contribuição de transportes e na área logística. No entanto com a participação da equipa de juvenis no campeonato nacional de futebol, e com a escassez dos transportes existentes, estamos a equacionar seriamente a continuidade da modalidade de basquetebol”.
Segundo o dirigente, a colectividade tem ao seu dispôr três carrinhas, sendo que duas delas, devido ao seu estado de envelhecimento, “não reunem condições para grandes deslocações. Não se coloca em causa a sua segurança, mas sim o seu aspecto exterior, já que as viaturas necessitam de algumas intervenções nos estofos e na pintura, e presentemente o clube não reune a capacidade financeira necessária para esta renovação”. Por outro lado, existe também um autocarro que se encontra indisponível, já que necessita de uma reparação que orça em 10 mil euros, um encargo incomportàvel para o clube.
Perante esta situação, o Desportivo de Castelo Branco, “vira” as suas atenções para os vários escalões de futebol. “O nosso objectivo é a participação das nossas equipas nos respectivos campeonatos de futebol, pelo que não podemos continuar a dar o apoio necessário e merecido à secção de Basquetebol”.
José Bernardino, realça o “extraordinário” ambiente que se vive no seio das equipas e na própria colectividade. “Trata-se de uma autêntica família, em que para além dos atletas sentirem a ‘camisola’, os seus pais têm apoiado as iniciativas surgidas. A direcção perante este empenhamento dos pais, deve-lhes toda a lealdade e a obrigação de os ouvir sempre que tal seja necessário, ao contrário da opinião de certas associações e clubes com quem temos conversado, que não compreendem esta maneira de estar na vida desportiva. Claro que as decisões a tomar serão sempre da responsabilidade da direcção”.
Para o dirigente do Desportivo de Castelo Branco, o apoio dos pais é “indispensável”, face à precária situação financeira existente. “Só deste modo é possivel a sobrevivência dos clubes. Os jovens que pretendem praticar futebol, têm que contar com o apoio financeiro dos seus progenitores, já que os apoios existentes baseiam-se na autarquia, e pouco mais”.
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