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O objectivo é transformar o comércio mais tradicional numa autêntica loja do cidadão

Mega Rede aumenta serviços do comércio de proximidade

Pagar a luz, a água, o gás ou o telefone na mercearia lá da rua vai passar a ser possível no Comércio Tradicional. É esta uma das vantagens do novo projecto Mega Rede, que entra em acção no próximo mês.

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Ir à mercearia do bairro, ao café ou a uma loja de roupa pagar a luz, água, o gás, o telefone, comprar o bilhete para um espectáculo ou viagens de autocarro ou avião e fazer compras através da Internet. Estas são tarefas que a partir do próximo mês são possíveis, no mesmo local, através dos estabelecimentos comerciais que aderirem à MegaRede.
O projecto foi apresentado aos comerciantes na passada quarta-feira, 9, no Centro de Formação da Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor (AECBP). “Queremos que sejam pequenas lojas do cidadão, em locais onde elas não existem”, sublinha Miguel Santos, da Entiger, entidade gestora da rede multiserviços. “Queremos pôr as novas tecnologias ao acesso de todos”, acrescenta.
Qualquer loja associada de uma associação empresarial ou comercial, de qualquer ramo, pode candidatar-se a prestar o serviço. Depois de avaliada a loja e analisada a candidatura a empresa instala o equipamento informático necessário, sem custos para o comerciante. É então possível a qualquer cliente, mesmo sem dominar o mundo da informática, fazer pagamentos, carregar o telemóvel ou encomendar produtos através da MegaRede. É a loja que o faz por si e ganha uma comissão por isso, à semelhança do que acontece com os agentes autorizados da PT ou EDP.
“Podemos ir beber um café ou comer um bolo e aproveitar para pagar a conta da luz ou do telefone”, salienta Miguel Bernardo, presidente executivo da AECBP, para quem o mais importante deste serviço acaba por ser dar movimento aos estabelecimentos comerciais aderentes. “É preciso ter gente nas lojas, senão não se vende”, frisa. E realça que dessa forma mais gente entra na loja e o comerciante aumenta a probabilidade de vender os seus artigos.


O objectivo é transformar o comércio mais tradicional numa autêntica loja do cidadão
O objectivo é transformar o comércio mais tradicional numa autêntica loja do cidadão


Data de publicação: 2006-08-22 00:00:29
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