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Segundo o Montepio Geral, é previsível que as obras de recuperação do imóvel se iniciem em 2007

Montepio confirma que torre de Santo António vai ser terminada

A entidade propriedade do imóvel prevê que as obras devem ter início no próximo ano e adianta que os projectos para o local estão em execução.

> Notícias da Covilhã

A torre de Santo António vai mesmo ser acabada e a recuperação do imóvel deve ter início no próximo ano. A garantia é dada pelo Montepio Geral, proprietário do edifício.
“O acordo estabelecido com a Câmara Municipal da Covilhã permitirá, com toda a certeza, recuperar o imóvel, destinado preferencialmente à habitação, melhoria das acessibilidades e dar uma imagem renovada à zona onde se localiza”, assegura a entidade bancária, através do Gabinete de Relações Públicas.
Em 2002 a autarquia decidiu demolir o edifício devido ao impacto paisagístico e não renovar a licença para a sua conclusão. Mas em Setembro do ano passado o executivo camarário recuou e autorizou a conclusão do mais alto prédio da cidade. Dos lados, adiantou a autarquia, serão construídos dois blocos com quatro pisos para serviços de apoio, nomeadamente espaços comerciais. Tratar-se-ia de uma construção “em forma de T invertido”.
Segundo o acordo com a edilidade, o Montepio Geral compromete-se a melhorar os acessos circundantes e dá à Câmara da Covilhã uma verba que ronda os 750 mil euros, por “prejuízos sobrevindos por todo o tempo que a obra esteve por acabar mais as taxas respectivas”.
A Caixa Económica Montepio Geral não especifica quais serão as características do empreendimento, mas frisa que estão, “neste momento, em fase de execução os diversos projectos a fim de serem apreciados pela Câmara da Covilhã, tendo em vista o licenciamento da obra”. “É previsível que, durante o ano de 2007, se inicie a recuperação do imóvel”, acrescenta a entidade proprietária da torre de Santo António.
O edifício foi erigido há cerca de 30 anos, com 60 apartamentos para habitação. O projecto inicial, da autoria do arquitecto Pinto de Sousa, previa a construção de uma segunda torre, que nunca chegou a ser edificada por dificuldades financeiras com que o investidor se deparou.
Entretanto, o prédio, de 17 andares, foi vendido a chegou a sofrer algumas intervenções. Acabou por ficar tudo na mesma porque o empresário faliu. Para além dos 17 pisos com apartamentos há ainda o último, panorâmico, de onde se diz que se consegue ver as torres na Serra da Estrela. O imóvel está situado em Santo António, na zona ocidental da Covilhã, próximo das residências universitárias.

> pontedaluz @ netcabo . pt em 2006-09-01 09:15:07
então ninguém se questiona porque é que o ex ministro do ambiente do Programa Polis incentiva a demolição do Coutinho em Viana do Castelo (três milhões de contos) e não consegue ter a mesma atitude na Covilhã? Num prédio desabitado e inacabado que é uma nódoa na cidade ninguém toca, apesar do Polis, mas noutros pontos do País, toca a implodir... será que alguém ainda deve dinheiro ao pai do nosso Primeiro-Ministro? Era mau demais... deve ser só distracção...


Segundo o Montepio Geral, é previsível que as obras de recuperação do imóvel se iniciem em 2007
Segundo o Montepio Geral, é previsível que as obras de recuperação do imóvel se iniciem em 2007


Data de publicação: 2006-08-22 00:00:16
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