Só o Castelo Branco quer subir de escalão

Das quatro equipas que estão na terceira divisão, apenas os albicastrenses querem regressar já ao segundo escalão. Idanhense e Sertanense apostam na manutenção, o estreante Penamacorense quer cimentar o seu nome na terceira.

A terceira divisão nacional vai ter, este ano, quatro equipas beirãs em competição, embora apenas uma assuma a vontade de subir de divisão, pela tradição que tem no futebol nacional: o Benfica e Castelo Branco. Já Idanhense, Penamacorense e Sertanense têm como meta a manutenção.
Helder Cruz, ex-Idanhense, Alex, ex-Elvas, Tiago Mota, ex-Estreito, Milton, ex-Sporting da Covilhã, Renato, ex-Eléctrico da Ponte Sôr, João Paulo, ex-Desportiva do Fundão, e João Peixe, ex-Pedras Rubras, são os reforços com que o Benfica e Castelo Branco acalenta o sonho de regressar à segunda divisão B. A equipa técnica, liderada por António Marques, também é nova, mas a espinha dorsal da equipa manteve-se.
Para o técnico da equipa encarnada, António Marques, é essencial “ter uma equipa competitiva que dignifique o clube e a cidade”, mas para que tal aconteça, o responsável técnico, pretende formar “uma equipa coesa, disciplinada, bem organizada nos seus sectores defensivo e ofensivo”. Quanto a uma provável subida ao escalão superior, considera ser permaturo analisar esta questão. “Existe o costume das pessoas apresentarem grandes objectivos, só que se torna difícil falar em subida, numa altura em que se desconhece o valor das outras equipas. O nosso plantel é aquele que foi possível conseguir, e que ainda se mantém em aberto para ser reforçado. No entanto, e como é do conhecimento público, tem havido um período conturbado com alguns problemas que se tem tentado resolver”.
João Paulo Nunes, membro da Comissão que gere os destinos do clube, diz que “este é o grupo possível, e provavelmente até está inflacionado em relação ao que a cidade oferece. No entanto, não podemos esquecer que o Benfica e Castelo Branco tem um nome a defender e ir para uma III divisão sem um grupo que ofereça alguma garantias, seria ainda pior”.