Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 340 de 2006-08-08 |
Câmaras de vídeo vigiam mata do distrito
São duas, uma em Castelo Branco e outra na Idanha, que ajudam à vigilância. Um investimento suportado pelas duas autarquias
> Notícias da CovilhãUma câmara de vídeo-vigilância no castelo de Castelo Branco e uma no Monte de São Gens, em Idanha-a-Nova, vêm reforçar, ainda esta época, o sistema de vigilância, detecção e combate aos incêndios florestais no distrito de Castelo Branco. A instalação destes equipamentos é da exclusiva responsabilidade das autarquias de Castelo Branco e Idanha-a-Nova.
A instalação destas câmaras vai custar cerca de 37 mil euros a cada município, mas esta verba respeita apenas à aquisição da câmara e sua instalação, porque a maior parte do investimento, todo o software associado e que faz a sua articulação, já funciona no Centro Distrital de Operações e Socorro (CDOS).
Entretanto no período de 19 a 25 de Julho, ocorreram no distrito 33 incêndios, dos quais 15 registaram-se em Castelo Branco, quatro no Fundão, três na Covilhã, Proença-a-Nova e Idanha-a-Nova, dois em Belmonte e um na Sertã, Vila de Rei e Vila Velha de Ródão.No total, participaram no combate a estes 33 incêndios, 99 corporações de bombeiros, 685 bombeiros, apoiados por 170 viaturas. Participaram ainda 75 elementos da GNR, 74 sapadores florestais e 32 elementos da AFOCELCA.Segundo Rui Esteves, coordenador distrital do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC), nenhum destes incêndios “foi além do ataque incial, já que foram extintos logo na primeira hora. Para tal, contribuiram os principais agentes envolvidos, e nalguns casos, os populares que têm colaborado em várias situações, nomeadamente logo que é detectado um incêndio”.
No que concerne ao dispositivo e das entidades, envolvidas na directiva operacional da defesa da floresta contra incêndios, “todas as estruturas estão a responder e a funcionar conforme o determinado na directiva”Quanto ao novo funcionamento do Sistema Integrado de Operações (SIOPS), o responsável pela Protecção Civil, considera que este sistema, vem organizar a estrutura de resposta, em situação de “emergência” ou em qualquer cenário de “socorro”, surgindo na sequência da alteração da lei de bases da Protecção Civil. “Importava definir um documento orientador, nomeadamente na coordenação, quando é activado um plano de emergência, assim como na prestação de socorro diário. Esta é uma forma de organizar a resposta para acidente grave ou catástrofe, definindo uma orientação clara, para todos os agentes de Protecção Civil com responsabilidade nas situações deparadas”Relativamente ao distrito de Castelo Branco, o SIOPS, estava já implementado. Tudo porque, segundo Rui Esteves, existe um “excelente relacionamento” entre todas as entidades que têm responsabilidades neste âmbito, como sejam os municípios, corpos de bombeiros, GNR, PSP, Brigada de Trânsito, hospitais, segurança social e Cruz Vermelha. “Houve sempre a preocupação de tratar estes assuntos em diversas reuniões, de uma forma aberta, partilhada e integrada, em que todos os agentes da Protecção Civil, sintam que têm a responsabilidade dentro da sua respectiva área. Graças a este bom entendimento, permite-nos não só um dispositivo integrado, como também uma partilha de informação, responsabilidade e de solução para os problemas que possam acontecer”.
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