Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 337 de 2006-07-18 |
Câmara quer agência de desenvolvimento para a Gardunha
A Câmara Municipal quer que autarquias e associações com interesses na Serra da Gardunha unam esforços para desenvolver, de forma sustentada, a região
> Notícias da CovilhãA Câmara do Fundão vai aliar-se a outras autarquias e associações da região com o objectivo de criar uma Agência de Desenvolvimento para a Serra da Gardunha. O anúncio foi feito por Paulo Fernandes, na última semana, dia da apresentação da Agenda Gardunha 21, que caracteriza diversos aspectos da área da Serra da Gardunha do ponto de vista social, económico e ambiental, entre outros.
A ideia, adianta o vereador fundanense, é a de criar de um plano de acção para o desenvolvimento sustentado daquela área, através da agência a ser criada. "Prevemos que a Agência de Desenvolvimento para a Serra da Gardunha seja criada até final do ano juntamente com a Câmara de Castelo Branco, juntas de freguesia, associações locais de diferentes sectores e organismos do Estado com intervenção nesta área", adianta o autarca. A maior expectativa, avança, “é de que, de uma vez por todas, possa haver uma concertação de interesses na Serra da Gardunha num único plano de acção".
Actualmente, segundo Paulo Fernandes, esta área é abrangida por 20 planos diferentes quando ao ordenamento e gestão do território, “por vezes contraditórios", refere. "Por exemplo, o Plano de Ordenamento Florestal choca com o plano nacional para os sítios de protecção ambiental Natura 2000. A agência tem o objectivo de conciliar as acções, que devem ter carácter complementar e não concorrencial", descreve.
A Serra da Gardunha abrange uma área de 9 mil e 900 hectares, com uma população de cerca de 19 mil pessoas, em 10 freguesias do Fundão e duas de Castelo Branco.
A Agenda Gardunha 21 segue os princípios da "Agenda 21" criada na conferência mundial sobre o meio ambiente e desenvolvimento no Rio de Janeiro, Brasil, em 1992. De acordo com o documento, todos as entidades de relevo numa comunidade trabalham em conjunto e definem as prioridades para um desenvolvimento sustentável nas vertentes social, ambiental e económica.
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