Voltar à Página Principal
Jornal Online da UBI, da Covilhã, da Região e do Resto
Director: António Fidalgo Directores-adjuntos: Anabela Gradim e João Canavilhas
 
A autarquia vai apostar nas energias renováveis já a partir deste ano

Covilhã ao sabor do vento

O município serrano vai receber um parque eólico constituído por 17 torres, cada uma produzindo 17 Megawatts de energia por ano. Segundo os responsáveis pela edilidade, nos próximos anos, o concelho pode arrecadar 10 milhões de euros em energia.

> Eduardo Alves

A aposta em energias renováveis parece ser um dos passos prioritários para o município da Covilhã. O anúncio foi feito pelo presidente da câmara, o social-democrata, Carlos Pinto. Segundo o edil, no próximo ano, o município vai receber um total de 17 torres para a produção de energia eólica. A estas devem depois juntar-se “as mini-hídricas da Ribeira da Carpinteira”. Tudo somado, e o município “pode arrecadar cerca de 10 milhões de euros com a produção deste tipo de energia”.
Na reunião foi também lançado o concurso para a construção da piscina do Teixoso, uma empreitada que esteve suspensa cerca de um ano e que volta agora à lista de construções da autarquia. A piscina a ser implantada num terreno de 8 mil metros quadrados, conta ainda com um biblioteca e um auditório polivalente. Pinto explica que esta “é uma obra para responder aos anseios da população”, mas a oposição não partilha do mesmo ponto de vista.
O Partido Socialista (PS), pela voz do seu vereador, José Serra dos Reis, sublinha que “este tipo de estruturas deve ser bem ponderado”. Serra dos Reis explica que não está contra a construção da piscina na freguesia do Teixoso. Apenas lembra que o investimento avultado que é feito neste tipo de obras pode ser melhor aproveitado. Como tal, o socialista diz que esta piscina “podia ser coberta, para que a sua utilização não fosse apenas pensada para uma época do ano”.
A revisão das taxas municipais foi também um dos pontos fortes da última reunião do executivo camarário, na Covilhã. Na passada sexta-feira, 7 de Julho, os responsáveis autárquicos decidiram não aumentar o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), a Derrama e dividir em escalões de 0,45 a 0,8 por cento, o Imposto de Direitos de Passagem. No conjunto de impostos colocados pelo municípios, apenas as taxas complementares que são pagas na factura da água vão sofrer um aumento. O presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, explica que este acréscimo no pagamento da recolha de lixo e tratamento de esgotos era inevitável. Segundo o autarca social-democrata, os custos com a recolha e o depósito dos resíduos urbanos na central de compostagem levaram a este agravamento de preços.


A autarquia vai apostar nas energias renováveis já a partir deste ano
A autarquia vai apostar nas energias renováveis já a partir deste ano


Data de publicação: 2006-07-11 00:00:31
Voltar à Página principal

2006 © Labcom - Laboratório de comunicação e conteúdos online, UBI - Universidade da Beira Interior