Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 336 de 2006-07-11 |
Orquestra Típica celebra meio século de existência
Meio século depois da fundação, a Orquestra Típica Albicastrense continua com mais força e igual entusiasmo. No dia do aniversário nem o governo faltou à festa
> Notícias da CovilhãA Orquestra Típica Albicastrense (OTA) assinalou, na passada semana, o seu 50º aniversário, numa sessão solene, nos Paços do Concelho de Castelo Branco.
Carlos Salvado, presidente da direcção e maestro da OTA, lembrou que graças à “teimosia” das sucessivas direcções que a têm adminstrado, à competência dos maestros que a tem dirigido e ao entusiamo dos seus executantes, “a orquestra continua entregue à sua nobre missão de tornar cada vez mais conhecida a música da nossa região, o encanto e o bom nome da cidade de Castelo Branco”. O responsável, elogiou o papel preponderante dos vários maestros que dirigiram a OTA, a quem se devem os êxitos conseguidos, ao longo destes 50 anos, a começar por Eugénia Lima, fundadora e maestrina da orquestra, Serafim Chamusca, maestro e autor e compositor de vários arranjos musicais e Carlos Gama, anterior maestro, que durante mais de um quarto de século, demonstrou uma enorme dedicação, profissionalismo, competência inquestionável e autor da maioria dos arranjos musicais que a OTA interpretou até Julho de 1991.
Ao longo destes 50 anos foram inúmeros os êxitos alcançados pela Orquestra Típica Albicastrense, com mais de mil espectáculos realizados no país e no estrangeiro, para além de várias participações em programas de televisão e rádios.
Com cerca de 60 executantes, sendo a sua maioria constituída por elementos jovens, Carlos Salvado, considerou a OTA, como “a melhor embaixatriz do folclore da Região”.
Eugénia Lima, emocionada, recordou que após a sua fundação, a OTA tem vindo a evoluir: “Pulso a pulso, pouco a pouco, com a ajuda de muitas pessoas e entidades, conseguimos levar por diante este projecto, que veio enobrecer a cidade albicastrense. Ao fim de meio século da sua existência, sinto que tudo valeu a pena, porque a orquestra ainda resiste”.
O presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Joaquim Morão, destacou os valores da OTA, importantes para a cidade. “Pela sua importância na cultura, temos criado todas as condições necessárias para que a orquestra desempenhe o seu papel cada vez melhor. Sabemos que os tempos são difíceis, e todos os elementos que compõem a OTA, terão de possuir uma vontade indomável e espírito de sacrifício, para que possam manter viva esta instituição”.
Para o autarca, o apoio que tem vindo a ser atribuído à orquestra, “longe de ser um favor, é pelo contrário uma obrigação da autarquia. Estas memórias engrandecem as terras, e têm que ser respeitadas”.
Valter Lemos, secretário de Estado da Educação, presente nesta cerimónia, endereçou os parabéns à aniversariante. “Trata-se de uma instituição jovem como a minha idade, que muito tem feito pela cidade e a própria região. A OTA é um exemplo de identidade da Beira Baixa, pelo trabalho que tem vindo a desenvolver ao longo do tempo”.
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