Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 334 de 2006-06-27 |
Comissão Parlamentar debate sector têxtil na Covilhã
O grupo parlamentar veio ontem, dia 26, à UBI com o intuito de conhecer alguns dos problemas da região da Beira Interior, acompanhar a situação do sector têxtil e identificar medidas a tomar
> Cátia FelícioO reitor da Universidade da Beira Interior, Santos Silva, abriu o debate que decorreu na manhã de ontem no anfiteatro 8.1, na UBI. Destacou “os bons laboratórios” que a universidade possui e adianta que foram recuperadas na UBI edificações emblemáticas, importantes para o sector têxtil.
Paulo de Oliveira, empresário, conhecido pelas empresas têxteis que possue na região, também participou na audição promovida pela Comissão Parlamentar. Na intervenção abordou a globalização e os custos de produzir em países como China e Índia. Falou ainda das marcas e em relação à China. “Eles copiam tudo. Até as marcas”. E exemplifica com relógios que lá custam 20 euros e que aqui são vendidos por 500 euros.
Carlos Pinto também interveio na audição e falou da liberalização. Apontou o dedo ao governo e fala no apoio que deve ser dado às empresas no sector têxtil. Diz ainda que "aqui na Covilhã há pessoas que saíram da escola a ouvir falar do têxtil e que agora, com 50 anos, estão em casa desempregados por causa dele”.
Após várias intervenções, entre as quais também se falou nos problemas adjacentes às confecções, o debate terminou com um parecer da comissão. Esta conclui que há que deve-se “defender um sector muito importante, que é o sector têxtil” e concorda que, em termos de concorrência, “a China é a fábrica do mundo”.
Hoje, terça-feira, o grupo parlamentar parte para a Universidade do Minho, para continuar estes trabalhos e onde docentes da UBI vão falar também sobre este sector.
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