Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 334 de 2006-06-27 |
Águas agitadas provocam greve
Os trabalhadores dos Serviços Municipalizados da Covilhã, agora transformados em empresa municipal vão fazer greve entre os dias 10 e 14 de Julho. Carlos Pinto, presidente do município, não conhece as reivindicações dos trabalhadores.
> Eduardo AlvesEm plenário realizado na passada semana, os trabalhadores da empresa municipal, Águas da Covilhã decidiram fazer greve entre os dias 10 e 14 de Julho. No entender dos funcionários dos extintos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento (SMAS) da Covilhã, a autarquia não está a prestar todas as informações aos trabalhadores.
Recorde-se que no processo de constituição desta empresa, os representantes da autarquia assumiram que todos os funcionários do SMAS que manifestassem intenção de passarem para os quadros de pessoal da autarquia o poderiam fazer. Contundo, os funcionários referem que “tal não está a acontecer”.
O protesto está também marcado para contestar “a forma como a autarquia se tem recusado a dialogar”, sublinham os representantes dos funcionários. As várias reuniões agendadas com os vereadores e com o presidente da edilidade “raramente têm lugar”.
Carlos Pinto, presidente da Câmara da Covilhã não entende o caso da mesma forma. Pinto apenas disse aos jornalistas que “têm de perguntar aos trabalhadores quais foram os compromissos que não foram assumidos”.
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