Cortes do Meio ganha centro de noite

O vereador socialista na Câmara da Covilhã apresentou uma proposta de apoio à construção de um centro de noite em Cortes do Meio. A obra deve estar pronta dentro de ano e vai custar mais de 500 mil euros.

José Serra dos Reis apresentou, na passada sexta-feira, 16 de Junho, o projecto que está a ser desenvolvido na freguesia de Cortes do Meio. Nesta localidade vai agora nascer um centro de noite que dará apoio “não só aos idosos, como também às crianças e à população em, geral”, explica o Serra dos Reis.
Em proposta apresentada à autarquia, o vereador socialista espera que a Câmara da Covilhã “ajude na construção desta valência”. O socialista refere no documento apresentado na última sessão pública que este apoio vai ajudar na continuação “da construção da rede de infra-estruturas e equipamentos colectivos do município”.
Serra dos Reis adianta que a direcção do centro de dia adquiriu já um edifício, no valor de 112 mil e 500 euros, tendo em vista a recuperação do mesmo. Será nesse imóvel que vai funcionar o Centro de Noite. Uma estrutura que vai integrar também uma creche, um ATL para crianças e estruturas de retaguarda no apoio domiciliário prestado pelo centro de Cortes do Meio.
A remodelação do edifício está já adjudicada à empresa António Ascenção Coelho e Filhos, por um valor que ultrapassa os 450 mil euros. Serra dos Reis sublinha que o centro de dia conta já com o apoio da ADERES – Associação de Desenvolvimento Rural Estrela Sul e tem já elaborada uma candidatura ao POEFDS. A autarquia covilhanense mostrou-se aberta para apoiar a obra e vai agora estudar o montante a atribuir ao centro de dia de Cortes do Meio.
Outra das matérias que dizem respeito aos idosos e mereceu a atenção do executivo municipal foi a ampliação do edifício da Mutualista Covilhanense. Aquela valência, com sede junto à Rua da Saudade, pretende a ampliação do edifício. Um plano que visa a construção de mais um piso no actual edifício para dar resposta às necessidades daquela valência. Contudo, o executivo municipal, decidiu, por unanimidade, indeferir esta pretensão “uma vez que a sede da mutualista não reúne as condições necessárias a uma ampliação”. No entender da autarquia, o edifício deixaria de cumprir com as regras de segurança e de acessibilidade previstas para estas estruturas. A oposição apoiou esta medida “uma vez que a autarquia se mostrou disponível para apoiar a Mutualista na construção de um novo centro”. A decisão vai agora ser comunicada à associação, juntamente com a proposta de construção de um novo centro.