Bombeiros recebem escada de 42 metros

Os Bombeiros Voluntários da Covilhã (BVC) vão receber a verba em falta para a aquisição de uma auto-escada de 42 metros. A autarquia disponibiliza 175 mil euros que se vão juntar aos 315 mil atribuídos pelo Governo.

Está resolvida a compra da auto-escada para os Bombeiros da Covilhã. A autarquia covilhanense vai atribuir um subsídio de 175 mil euros aos soldados da paz para que estes possam adquirir uma auto-escada de 42 metros.
A corporação tem já uma verba dada pelo Governo. Contudo, os responsáveis pela corporação referem que este apoio apenas permite a compra de uma auto-escada com alcance de 32 metros de altura. Para que o equipamento pretendido seja agora adquirido, a Câmara da Covilhã vai disponibilizar uma verba de 175 mil euros. Este apoio vai chegar à corporação em várias parcelas. A primeira será entregue já no próximo fim-de-semana, quando a corporação comemora mais um aniversário.
O presidente da autarquia covilhanense, Carlos Pinto, refere que “os bombeiros vão comprar a auto-escada com as características que a corporação deseja”. Já o vereador socialista, na oposição, José Serra dos Reis, admite que as críticas então feitas aos bombeiros “não tenham sido bem fundamentadas”. O socialista, ainda assim, lembra que “o grande apoio para a compra deste equipamento partiu do Governo”.
Para além do apoio à aquisição deste equipamento “projectado para servir a cidade” – segundo a autarquia –, a sessão serviu também para dar a conhecer os projectos futuros para algumas zonas da Covilhã. Um dos locais que vai ser alvo da intervenção urbanística é o parque de estacionamento que envolve todo o estádio José Santos Pinto. Os técnicos da autarquia vão agora estudar várias possibilidades para remodelar o local. Todo o largo que antes servia de parque de estacionamento ao estádio vai ser recuperado para uma vertente mais urbanística. Outra das mudanças na cidade passa por retirar a passagem superior de peões que actualmente está colocada junto à Central de Camionagem. A estrutura foi ali colocada “por uma questão de segurança”, mas agora “não se justifica”, admite Carlos Pinto. Nos planos do autarca, esta passagem deve depois ser recolocada junto ao Centro de Saúde da Covilhã “para que os utentes tenham acesso directo à paragem de autocarros”.