Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 333 de 2006-06-20 |
Sons da Terra apadrinham reabertura da Casa Museu do Paul
A quinta edição dos “Sons da Terra” foi mais um encontro da música e dos sabores da tradição. E serviu para apadrinhar a reabertura Casa Museu da Casa do Povo do Paul.
> Notícias da CovilhãNa história da Casa do Povo do Paul, existem muitos momentos marcantes que no rio da memória colectiva são motivos de orgulho e de satisfação para os seus actuais e antigos dirigentes, muitas das vezes, só por ter-se cumprido o grande desígnio desta instituição paulense: a defesa do património cultural e arquitectónico da vila. E foi assim uma vez mais, quando a Casa do Povo do Paul, levou a efeito a 5ª edição dos Sons da Terra e simultaneamente reabriu a Casa Museu, que foi objecto de um projecto de restauro e ampliação, co-financiado pela Aderes e Ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural e das Pescas.
A presidente da direcção da Casa do Povo do Paul, numa das novas salas da Casa Museu, procedeu à reabertura deste espaço cultural agradecendo a presença de todos e o apoio das entidades que co-financiaram este projecto. “Reabrimos esta casa que é uma fiel repositório dos usos, costumes e tradições da nossa terra, quer ao nível da vida quotidiana dos nossos antepassados, quer mesmo ao nível da construção e traça antiga das casas que antigamente eram construídas nesta localidade” esclarece Leonor Narciso. Que acrescenta que “sempre foi, é e continuará a ser a nossa grande preocupação preservámos a matriz cultural da nossa terra.”
Isabel Matias, secretária da Junta de Freguesia, salienta que “cada vez que visito as vossas instalações, fico espantada com a vossa capacidade e dinâmica. Estão sempre a inovar preservando a tradição da vila. Naturalmente que o executivo paulense, dentro do possível, irá disponibilizar o seu apoio a esta associação” assegura.
A Casa Museu, localizada numa das zonas antigas da freguesia, tem uma fachada de acordo com a arquitectura tradicional e é uma historia viva da ruralidade de outros tempos, um modo de vida, todo ele um espaço de sociabilidade em pedra com especial relevo as varandas em madeira talhada e uma arte de moldar os calhaus rolados, os gogos do rio, o granito, xistro, barro vermelho, castanho e o pinho alojados numa cobertura de telha portuguesa ou de canudo.
Multimédia