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A natação esteve em grande neste evento

“Clubes têm que apostar na natação”

O Festival de Natação da Covilhã juntou cerca de 350 jovens nadadores nas piscinas municipais. O objectivo do evento foi a pura exibição, mas os responsáveis pelo evento acreditam que há matéria humana para lançar alguns destes atletas na competição

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“A natação está em pleno desenvolvimento na Covilhã e pode ser uma modalidade com futuro ao nível da competição”. Paulo Rosa responde deste modo quando questionado sobre a possibilidade de uma modalidade aquática vingar numa região onde as infra-estruturas próprias não abundam.
Para o responsável pelo departamento de Desporto na autarquia serrana, “a Câmara está a fazer o seu trabalho no que toca à promoção da modalidade e à formação dos jovens”. Agora, defende, “cabe ao movimento associativo, aos clubes, pegar nestes jovens a partir daqui e preparar o próximo passo, que passará pela competição”. Na opinião daquele ex-dirigente associativo, há potencial humano para isso e os clubes deviam apostar na modalidade.
Paulo Rosa falava no final do Festival de Natação organizado pela Câmara da Covilhã na manhã do último sábado, 3, que teve lugar na Piscina Municipal. O evento reuniu mais de meio milhar de pessoas, entre as quais cerca de 350 jovens nadadores entre os 3 e os 16 anos e serviu para demonstrar o que aprenderam ao longo do ano lectivo que terminou na última semana.
E se as classes mais jovens (entre os 3 e os 5 anos) ainda não passam – como é natural – das exibições no tanque de aprendizagem, já os mais crescidos mostraram, no tanque principal, que há na cidade matéria para a competição. Nos quatro estilos (costas, crawl, mariposa e bruços) e em três distâncias (25, 50 e 100 metros), os jovens covilhanenses fizeram tempos ao nível do que melhor se vai fazendo a nível nacional e competitivo.
A equipa de técnicos e monitores responsáveis pelas aulas estava, por isso, satisfeita com os resultados. E, no final, o coordenador dos formadores, Francisco Borges, apesar de ressalvar que o objectivo do Festival não era atribuir prémios, mas dar a oportunidade aos jovens de mostrar o que aprenderam ao longo do ano, não escondia a satisfação pelas marcas alcançadas: Tempos que rondam os 25 metros em 15 segundos, os 50 metros em 29 segundos ou os 100 metros em um 1,05 minutos.
Com o fim da época, a Câmara costuma abrir a piscina ao público coisa que este ano, avisa Paulo Rosa, dificilmente acontecerá. É que a infra-estrutura precisa de intervenções a vários níveis e a Câmara vai aproveitar a pausa para efectuar as obras. Várias áreas, como a sala de espera e o bar vão ser remodeladas “de forma a proporcionar melhores condições quer aos praticantes, quer aos seus acompanhantes”.
Ainda assim, assegura o responsável, “alternativas não vão faltar”. A autarquia, revela, para além de eventos culturais, “vai fazer uma forte aposta nas actividades desportivas ao ar livre”, sobretudo no Jardim do Lago e no parque do Mártir in Colo. Este ano todas as actividades estão calendarizadas em colaboração com as colectividades de modo a não haver sobreposições e a evitar “tempos mortos, pelo que, conclui, “não há razão para as pessoas ficarem em casa”.


A natação esteve em grande neste evento
A natação esteve em grande neste evento


Data de publicação: 2006-06-13 00:02:55
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