A cápsula Pillcam, ao contrário da tradicional endoscopia, facilita o trabalho do médico e é também mais cómoda para o paciente. Esta cápsula capta cerca de 14 imagens por segundo.
Na detecção dos pólipos existe uma nova técnica que permite um diagnóstico mais preciso. Luís Alexandre, professor do Departamento de Informática, explica que as imagens captadas pela Pillcam são enviadas via Wireless para um pequeno gravador que o utilizador transporta à cintura. “Depois as imagens são descarregadas para que o médico as possa analisar”, refere.
O docente reconhece a importância do sistema, considerando-o mais vantajoso já que “é um sistema que pode aumentar a taxa de detecção de pólipos que poderiam escapar à análise do médico”. Permite também mais comodidade ao paciente uma vez que “detecta e assinala de forma automática a zona afectada e uma vez que envolve processamento de vídeo permite que o exame se faça sem a presença do médico e que a pessoa em causa possa fazer a sua vida normal”.
A cápsula é de fácil ingestão e o exame não provoca nenhum tipo de dor ou desconforto. A sua eliminação ocorre de forma natural e não é reutilizada.
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