Carlos Queiroz revelou que sentiu alguma ansiedade nas últimas 24 horas pois queria “ter todos os detalhes compostos e saber as últimas informações acerca dos jogadores”, relembrando que os principais campeonatos europeus entraram nas fases decisivas. Existem jogadores para recuperar fisicamente e “houve uma ou duas situações particulares que foi necessário acompanhar com detalhe para saber a realidade”, afirmou Carlos Queiroz, que se informou junto dos médicos do clube, bem como do seu staff, para perceber a condição física desses jogadores.
Feita a escolha, impõe-se a pergunta se este é o grupo que Carlos Queiroz queria, para levar ao Mundial. O seleccionador responde afirmativamente e faz questão de deixar uma palavra de apreço para com os jogadores que não foram seleccionados. “Pelo mérito desportivo, dedicação profissional, inclusive à selecção nacional, existiam certamente vários jogadores que tinham a expectativa de estarem presentes”, considera o técnico, acrescentando que “no futuro, terão outras oportunidades de ganhar jogos por Portugal e de se qualificarem para outras grandes competições”. “O critério imposto pela FIFA, da escolha de 23 jogadores, impõe que alguém tenha de ficar de fora e os jogadores escolhidos devem dignificar aqueles que ficaram de fora”, afirma Carlos Queiroz.
O treinador inglês da Costa do Marfim, Sven-Göran Eriksson, considera o primeiro jogo frente a Portugal como decisivo para o futuro da prova. Carlos Queiroz concorda, brincando com o facto de a Itália ser o único país onde isso não se aplica. O seleccionador nacional admite que o primeiro encontro é “a primeira grande final”, considerando a Costa do Marfim “a selecção africana capaz de chegar a um lugar de honra neste Mundial”. Quanto ao facto de ser preciso comprimidos para a dor de cabeça por causa de jogadores como Didier Drogba, da Costa do Marfim, Carlos Queiroz mostrou-se novamente bem-disposto, considerando que o técnico inglês também irá precisar de comprar comprimidos por causa dos jogadores portugueses.
Um Cristiano Ronaldo em forma é certamente um desejo de todos os portugueses e o seleccionador nacional não é excepção. Carlos Queiroz afirma que “a lesão sofrida pelo jogador do Real Madrid prejudicou a forma e a sua prestação na qualificação”, mas agora, recuperado da lesão, Ronaldo leva já mais de 30 golos marcados ao serviço do clube espanhol esta época.
<voltar>