Por vezes, até os melhores erram. Neste caso, o erro não vai para o filme, para o realizador, ou para os actores, nem tão pouco para o director de fotografia ou produtor, vai sim, para os muitos críticos de cinema que mesmo antes da estreia do Código Da Vinci já o olhavam com maus olhos. O Festival de Cannes, que abriu as portas da Europa a este filme sublinhou ainda mais esse mau estar.
Mas opiniões são o que são e os números de bilheteira estão aí para provar o contrário. O Código Da Vinci tem batido recorde após recorde. No caso concreto de Portugal foi o filme mais visto nos primeiros quatro dias de exibição.
Não é para menos. Está de parabéns a mais recente realização de Ron Howard. A adaptação do best-seller de Dan Brown ao cinema pauta-se pela qualidade e boa capacidade de síntese. As imagens transportam-nos para a história que tem abalado a Igreja. Todo a produção deste filme rege-se pelo livro de Brown que conta a história passada com Robert Langdon, espcialista em decifrar códigos e antigos sinais. Este é apanhado no meio de um assassinato de um curador do Museu do Louvre. Após algumas desvendadas começa a chegar-se a uma sociedade secreta ligada à Igreja Católica que guarda um dos maiores mistérios da história da Humanidade há mais de 2000 mil anos.
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