O anúncio foi feito na passada semana, na Covilhã, pelo director do PNSE, Fernando Matos, durante o seminário sobre a “Gestão e Conservação de Habitats Prioritários no Sítio da Serra da Estrela” e a iniciativa marca a reformulação do livro de percursos do parque.
“Vamos também tentar fazer um passeio de acesso universal, para ser feito por pessoas com deficiência. Vamos tentar e pedir a colaboração talvez da Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO), para nos ajudar a fazer as marcações de modo a que as pessoas possam passar por determinados habitats”, adianta Fernando Matos.
Os percursos, a sair de sítios diferentes, tem como ponto de concentração o Vale do Rossim, por ser um “local central com estruturas de apoio”. O reconhecimento dos caminhos está a ser feito por vigilantes da natureza e os percursos vão ser identificados pelo tempo de duração e grau de dificuldade. “Queremos que durem entre hora e meia, duas horas”, diz Fernando Matos.
Alguns dos trajectos serão mistos. Feitos parte de autocarro e o restante a pé, para não se tornarem muito longos. É o caso do que vai acontecer com o que sai da Covilhã. “Está previsto que saia um autocarro da Covilhã até ao cume e segue-se do cume para o Vale do Rossim a pé”, informa. |