No Teatro-Cine
Noite “Verde e Branca”

O Teatro-Cine da Covilhã mudou as suas cores originais para receber uma noite Verde e Branca. Pelas 22 horas do dia 26 de Maio, o palco do Teatro albergou um espectáculo variado, com a presença de algumas associações da cidade e da fadista Maria José Valério, numa organização do Núcleo Sportinguista da Covilhã.


Por Neuza Correia

O Teatro-Cine ganhou novos tons neste evento cultural

Com a participação do Grupo Desportivo da Mata, do Oriental de São Martinho, e da Associação de Reformados e Pensionistas da Covilhã, o Núcleo Sportinguista conseguiu atingir o seu objectivo, o de mostrar que o associativismo é uma característica da Covilhã e que lutam todos pela mesma causa. A presença dos fadistas, nomeadamente da conhecida Maria José Valério, levou dezenas de pessoas a assistir ao evento.
A primeira parte do evento contou com a presença do Grupo de Dança Rock&Pop, do GDMata, que abriu e fechou esta parte. Este Grupo está sob a alçada de Elga Sutre e é composto por 19 raparigas e 2 rapazes. Mostrou a sua aptidão para a dança, tendo este grupo levado o nome do Clube e da Covilhã a vários programas de televisão, nomeadamente o “Você na TV” da TVI, e a “Praça da Alegria” da RTP.
A música tradicional e folclórica foi uma constante, na presença em palco do Grupo de Cantares do Oriental de São Martinho. Este grupo aproveitou para fazer uma homenagem ao antigo Rancho Folclórico do Oriental, cantando as suas músicas, fazendo com que o público também se lembrasse e acompanhasse, cantando e batendo palmas, e recordando as letras das músicas.
O Grupo de Cantares “A Lã e a Neve” interpretou músicas tradicionais. Este Grupo transmitiu alegria a todos os presentes através das suas músicas, erguendo as suas vozes por toda a sala. “Covilhã Cidade Neve” foi interpretado com todo o carinho, e muito orgulho em ser covilhanense.
A segunda parte do espectáculo foi dedicado ao Fado, tendo sido feita uma homenagem a Amália Rodrigues. A iniciar esta parte estiveram duas irmãs, Joana e Catarina, fadistas com 17 e 21 anos, respectivamente. Estas duas jovens foram trazidas ao palco por Luís Pinto, fadista já conhecido na cidade. No final Luís Pinto sentia-se orgulhoso pela actuação das duas irmãs: “É com grande alegria que digo que é com fadistas como a Joana e a Catarina que o fado nunca irá morrer”. O fado popular foi uma constante durante todo o espectáculo destes três fadistas, interpretando fados como “Senhor Vinho”e “Estranha Forma de Vida”.
Para terminar esta Noite Cultural e de União Associativa, Maria José Valério cantou fados de Amália, entre os quais o “Fado Amália”. “Feita ao sabor do vento, feita ao sabor do mar”, disse Maria Valério ao referir-se à “Canção do Mar”.
O público mostrou-se muito atento às canções cantadas pela fadista. Com a sua voz inconfundível o espectáculo prolongou-se pela noite dentro, sempre com a participação do público presente. A noite terminou com grande alegria na interpretação do Hino do Sporting, ocasião em que todo o público se levantou e acompanhou o hino, cantando, e batendo palmas.