A tertúlia foi promovida pelo Sexto Empírico
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Sexto Empírico
Encontro de pensamentos
“Estar juntos” em sociedade e entender a pessoa como relação é um dilema. Percepcionar as coisas de forma diferente poderá contribuir para esse conflito, mas em contrapartida, é essa forma distinta de pensar o mundo que é a essência da própria sociedade. Um encontro de pensamentos, ideias e convicções, foi o resultado de uma tertúlia organizada pelo Sexto-Empírico, Núcleo de Filosofia da Universidade da Beira Interior.
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Por Amélia Costa
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“Uma vida não questionada não merece ser vivida”. Tal como o filósofo Platão, os alunos de Filosofia da UBI, buscam verdades, respostas ou meras reflexões. Reunindo livres-pensadores com maneiras de pensar distintas, o Sexto-Empírico, realizou no dia 2 de Maio uma tertúlia, de forma a tentar compreender o Homem mediante o carácter de intersubjectividade, relação, empatia e amor.
O debate abriu com duas curtas-metragens que, embora cómicas, ilustram uma realidade do comportamento em sociedade, especialmente em relação ao acto ou sentimento de amor. Tentar decifrar o significado da palavra amor, saber se ele poderá existir sem haver algo em troca, ou simplesmente, considerar que o amor só faz sentido se for correspondido, são alguns exemplos de reflexões que marcaram este encontro de Filosofia.
O sentimento de empatia em relação a alguém foi também questionado ao longo do debate. Para alguns, a expressão e a forma do rosto humano seria o primeiro sinal que provocaria ou não empatia, para outros, a existência de empatia transcenderia o primeiro olhar.
Este encontro pretendeu ampliar o percurso desenvolvido pelos alunos de Filosofia. “Nós tentamos buscar uma verdade, e esse é o nosso objectivo. Uma verdade que seja pessoal, aos olhos de cada um, e quando possível, alcançar uma verdade universal”, afirmou Guilherme Castanheira, presidente do Sexto-Empírico, acrescentando ainda que, “este encontro foi um exemplo de como também é possível dialogar e aprender sem ser numa sala de aula”. A tertúlia que teve lugar no Clube União da Covilhã. Tratou-se de um encontro informal, uma conversa de “café”, entre alunos e professores do Departamento de Comunicação e Artes. |
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